Os determinantes do IDE no Brasil e no México: uma análise empírica para o período de 1990 a 2010
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Desenvolvimento econômico e Políticas públicas Mestrado em Economia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3270 |
Resumo: | Na economia globalizada, o investimento direto estrangeiro (IDE) desempenha um papel importante na modernização dos países emergentes e continua sendo tema de debate os fatores que explicam porque as empresas transnacionais se direcionam a certo país ou região. Nos últimos anos, a América Latina foi um dos impulsionadores de crescimento e atração de investimentos estrangeiros entre os países em desenvolvimento. No entanto, o fluxo de IDE nessa região é muito concentrado em alguns países, principalmente Brasil e México, que em meados da década de 2000 chegaram a receber mais de 50% desses fluxos. Nesse contexto, este trabalho objetiva analisar os determinantes do investimento direto estrangeiro no Brasil e no México, durante o período de 1990 a 2010. Para tanto, utiliza-se o Modelo de Correção do Erro (VEC) como método de estimação. Os resultados empíricos e a análise comparativa mostram que os dois países apresentam diversas características em comum em relação à atração do IDE. Ambos adotaram políticas econômicas similares e promoveram legislações mais atrativas ao IDE. A abertura comercial se destaca como um dos principais atrativos do investimento direto nos dois países, e a dimensão do mercado interno como principal determinante no Brasil. Quanto às diferenças, a análise comparativa ressalta a questão do destino setorial do investimento e, quanto aos modelos econométricos, a divergência ocorre em relação à importância do PIB, como determinante do IDE, que no caso é muito relevante no Brasil e não tão expressivo no México. Com esses resultados conclui-se que no Brasil a principal estratégia das multinacionais, é a busca por mercados (market seeking) com importância expressiva da estratégia do tipo busca por eficiência (efficiency seeking). No México haveria um predomínio da estratégia efficiency seeking relacionada à importância da abertura comercial para a atração do IDE. A partir dessas considerações percebe-se que Brasil e México, para seguirem atraindo investimento estrangeiro, devem investir em políticas que favoreçam os fluxos comerciais e o crescimento econômico. |