Obtenção e caracterização de celulases de fungos de podridão branca em fermentação no estado sólido e sacarificação da palha de sorgo visando a produção de etanol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cardoso, Wilton Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Bioquímica e Biologia molecular de plantas; Bioquímica e Biologia molecular animal
Doutorado em Bioquímica Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/307
Resumo: Buscando alternativas tecnológicas para o etanol, este trabalho estudou a produção de celulases por fermentação em estado sólido (FES), utilizando a palha do sorgo como substrato e cinco linhagens de fungos da podridão branca, Phanerochaete chrysosporium, Pycnoporus sanguineus, Trametes versicolor, Pleurotus eryngii e P. ostreatus. Avaliou-se também a palha do sorgo, quanto ao seu potencial diante dos pré-tratamentos e hidrólise enzimática para a produção de etanol celulósico. Dos pré-tratamentos avaliados, ácido, básico e ácido seguido por deslignificação, o pré-tratamento básico da palha do sorgo BRS 655 foi suficiente para proporcionar uma alta digestibilidade enzimática, alcançando 85% de hidrólise por uma enzima comercial. A palha de sorgo utilizada se mostrou um substrato adequado para a produção de celulases em FES por fungos da podridão branca. Dentre as enzimas estudadas, destacou-se a β-glicosidase termoestável do P. sanguineus. Na sacarificação da palha e polpas pré-tratadas, o complexo (extrato) multi celulases do P. chrysosporium hidrolisou 50% da polpa básica, após 72 h. e com carga de 8 FPU.g-1 de biomassa. Em condições semelhantes, uma enzima comercial alcançou apenas 3% de hidrólise. Nos coquetéis dos extratos, a atividade de FPAse aumentou significativamente para todos os coquetéis dos cincos fungos, em comparação com os extratos individuais de cada fungo. O coquetel mínimo para a máxima atividade de FPAse foi de 100 μL de extratos de cada um dos fungos, P. sanguineus, P. chrysosporium, P. ostreatus, P. eryngii, e 200 μL do T. versicolor.