Diferentes doses de laser no tratamento neural após compressão experimental do nervo ciático de ratos submetidos a hipocinesia dos membros pélvicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Brito, Ana Flora Sousa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5049
Resumo: A irradiação com o laser é muito empregada para tratar uma variedade de condições patológicas do sistema músculo-esquelético, inclusive dos nervos periféricos. O objetivo desse trabalho foi avaliar por análises clínicas e morfométricas, a reparação neural e muscular após a compressão do nervo ciático de ratos submetidos à imobilização por suspensão e tratados ou não com diferentes doses de laser terapêutico. Foram utilizados 48 ratos machos, com idade de 60 dias, da raça Wistar, distribuídos em três grupos de 16 animais, sendo um utilizado como controle (GA) e outros dois que receberam diferentes doses do laser (GB com dose de 4 J/cm² e GC com dose de 6 J/cm²). Após a compressão do nervo ciático os animais foram submetidos à hipocinesia dos membros pélvicos e ao tratamento com Laser de GaAlAs três vezes por semana, durante 14 ou 28 dias. O índice funcional do ciático (IFC) foi avaliado nos períodos pré-operatório, aos 14 e aos 28 dias apresentando melhora para ambos os grupos, porém com destaque para o GA aos 28 dias. Os resultados da morfometria demonstraram que a recuperação do nervo foi melhor para os grupos tratados, principalmente aos 14 dias. Já os músculos não foram afetados pela laserterapia. A conclusão aponta para os benéficos da laserterapia sobre a recuperação morfológica do nervo ciático principalmente nos primeiros 14 dias após a lesão por axonotmese. Além de que a laserterapia, per si, não é capaz de influenciar a recuperação e a funcionalidade dos músculos acometidos.