Puberdade de tourinhos da raça Gir concebidos por diferentes técnicas de reprodução
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5774 |
Resumo: | O objetivo com o presente trabalho foi verificar se as biotecnologias de reprodução assistida Fertilização in vitro (FIV) e Inseminação Artificial (IA) podem interferir nos processos de puberdade de tourinhos, em comparação aos produtos gerados por monta natural, bem como mensurar os parâmetros biométricos e seminais destes animais, obtidos por diferentes técnicas aplicadas à reprodução animal. Foram realizadas nove coletas de dados, utilizando 189 animais da raça Gir, com idades variando entre um dia de vida a 24 meses. Estes animais foram classificados em três categorias, de acordo com a técnica reprodutiva através da qual foram gerados, sendo os grupos 1, 2 e 3 constituídos pelos animais gerados, respectivamente, por FIV (61 animais), IA (106 animais) e por monta natural (22 animais). Os animais foram criados em sistema a pasto com suplementação concentrada e desmamados por volta dos 12 meses de idade. A puberdade foi determinada por meio das características físicas e morfológicas do sêmen. Não houve diferença significativa entre os três grupos avaliados em relação à idade, características ponderais e biometria testicular por ocasião da idade à puberdade, demonstrando que o tipo de biotecnologia empregado na produção animal não interferiu no desenvolvimento ponderal e reprodutivo dos mesmos. Os tourinhos alcançaram a puberdade aos 19,0 ± 2,8 meses, pesando 264,0 ± 46,0 Kg e com 27,4 ± 3,4 cm de perímetro escrotal (PE), demonstrando ser sexualmente tardios. Nessa ocasião, os grupos de animais apresentaram valores médios e respectivos desvios-padrão de 1,8 ± 1,0 ml de volume do ejaculado (VOL), turbilhonamento (TURB) de 0,9 ± 1,0 (0-5), motilidade espermática progressiva (MOT) de 52,3 ± 22,8%, vigor (VIG) de 2,6 ± 0,6 (0-5), concentração espermática no ejaculado (CONC) de 647,8 ± 858,6 (x106 espermatozóides), defeitos espermáticos maiores (DM) de 58,9 ± 31,5%, defeitos espermáticos menores (Dmen) de 13,6 ± 8,3% e defeitos espermáticos totais (DTotal) de 72,5 ± 34,3%. Foi observada correlação alta e positiva entre idade à puberdade (IDPUB) e peso corporal (0,63) e IDPUB e PE (0,45), devido ao fato dos animais serem sexualmente tardios. Na faixa etária avaliada, verificou-se correlação alta do PE com peso corporal, DM e DTOTAL e de média a baixa magnitude com os aspectos físicos do sêmen (MOT, VIG e CONC). Desta forma, o PE pode ser utilizado, em animais jovens, como critério de seleção para precocidade sexual. |