Estudo de um sistema de lagoas de estabilização no tratamento de lixiviado e da água subterrânea no entorno de aterros sanitários em Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nakamura, Cláudia Yukie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Geotecnia; Saneamento ambiental
Mestrado em Engenharia Civil
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3778
Resumo: Este trabalho teve como um dos objetivos o estudo do tratamento do lixiviado de um aterro sanitário em Visconde do Rio Branco-MG em um sistema de lagoas de estabilização. Durante dezesseis meses foram monitorados a vazão de produção de lixiviado e as seguintes variáveis no lixiviado bruto e nos efluentes das lagoas anaeróbia e facultativa (em série): pH, temperatura (T), oxigênio dissolvido (OD), condutividade elétrica (CE), demanda química de oxigênio (DQO), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), nitrogênio amoniacal, nitrogênio orgânico, E. coli, coliformes totais (CT), sólidos, P, Al, Cd, Cu, Pb, Cr, Fe, Mn, Hg e Zn. O lixiviado apresentou ampla variabilidade de produção e em suas características. Constatou-se que o sistema se encontra superdimensionado, funcionando com amplas folgas em relação ao projeto original. Durante vários meses não houve alimentação da lagoa facultativa e, por conseguinte, lançamento de efluente tratado no corpo receptor. Em geral, à exceção das bactérias do grupo coliformes, o sistema apresentou elevada eficiência de remoção dos constituintes do lixiviado e, quando houve lançamento de efluente final tratado, este se adequava aos limites regulamentados. O trabalho objetivou também a avaliação da qualidade da água subterrânea e superficial no entorno de dois aterros sanitários em Minas Gerais (Visconde do Rio Branco e Barão de Cocais), tendo sido analisadas amostras de poços de monitoramento já existentes, do córrego à jusante de um dos aterros, e das nascentes na área do outro. Durante um ano, foram monitoradas as seguintes variáveis: pH, T, OD, CE, E. coli, CT, Al, Cd, Cu, Pb, Cr, Fe, Mn, Hg e Zn nos poços e, além destes, a DBO do córrego e das nascentes. Houve indícios de contaminação do lençol freático, com alterações mais evidentes em períodos chuvosos.