Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lima, Paula Cristina Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6353
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Resumo: |
A resposta e a sensibilidade ao etileno são dependentes do estádio de desenvolvimento, da variedade e da percepção por parte do órgão da planta. O valor e a aceitabilidade dos vasos de plantas ornamentais dependem, principalmente, da longevidade na fase de pós-produção que é influenciada por tratamentos de pré e pós-colheita e das condições ambientais. O objetivo foi avaliar os fatores que afetam a qualidade durante o desenvolvimento e na fase de pós-produção de pimenteiras ornamentais da espécie Capsicum annuum L. cultivadas em vaso. Foram estudados os efeitos da exposição ao etileno e a eficiência do uso de inibidores da ação do etileno (1-MCP e do STS) em minimizar os efeitos produzidos pelos estresses em três estádios de desenvolvimento e sobre a longevidade das pimenteiras, variedades ‘Calypso’ e ‘MG 302’. Foram avaliados os efeitos da baixa e da alta temperatura e do estresse hídrico na adequação comercial das plantas durante a pós-produção da variedade ‘MG 302’. Quanto aos níveis de sensibilidade ao etileno, a variedade ‘Calypso’ é altamente sensível e na variedade ‘MG 302’ foi intermediária. O tratamento mais eficiente em retardar a ação do etileno nas fases de desenvolvimento estudadas foi a pulverização com 2 mmol de tiossulfato de prata (STS), que não apresentou abscisão foliar durante 36 dias após a aplicação do tratamento na fase de mudas, em ambas as variedades. O tratamento com STS + Etileno foi eficiente apenas na fase de mudas na variedade ‘Calypso’ e na fase de início de floração na variedade ‘MG 302’, quanto às demais fases de desenvolvimento causou fitotoxidez. Os tratamentos com 1 μL L -1 de 1-metilciclopropeno (1-MCP) e 1-MCP + Etileno foram mais eficientes na variedade ‘MG 302’ nas três fases de desenvolvimento estudadas. Na fase de pós-produção da ‘MG 302’ foram aplicados os seguintes tratamentos: controle, baixa temperatura (5o C), alta temperatura (35o C), baixa temperatura com estresse hídrico (5o C EH) e alta temperatura com estresse hídrico (35o C EH). Houve decréscimo dos teores de clorofilas totais (ICHL) e índice de balanço de nitrogênio (IBN) no controle e no tratamento 5o C. As porcentagens de abscisão de folhas, flores e frutos aumentaram significativamente após os tratamentos 5o C EH e 35o C EH. Houve maior acúmulo de carboidratos (açúcares viiisolúveis totais, açúcares redutores e açúcares não redutores) após o tratamento 35o C EH. O conteúdo de amido decresceu em todos os tratamentos estudados. Os danos celulares avaliados pelo extravasamento de eletrólitos e quantificação de malonaldeído (MDA) foram mais expressivos nos tratamentos 35o C, 5o C EH e 35o C EH. Em relação aos pigmentos, houve pequeno aumento na concentração de clorofila a e totais nos tratamentos 35o C e 35o C EH. No tratamento 35o C EH ocorreu expressivo aumento de carotenoides. A fotossíntese, condutância estomática, transpiração e potencial hídrico (Ψ w ) diminuíram significativamente nos tratamentos com estresse hídrico, enquanto nesses mesmos tratamentos houve aumento da concentração interna de CO 2 e razão Ci/Ca. O Tratamento 35o C EH causou menor eficiência fotoquímica do fotossistema II (Fv/Fm). |