Confirmação e caracterização fisiológica de Digitaria insularis resistente ao glyphosate

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silveira, Hellen Martins da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11687
Resumo: Desde a introdução das culturas resistentes ao glyphosate, este herbicida tem sido aplicado repetidas vezes por ano numa mesma área e safra. Esta prática contribui para seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes. Espécies como Digitaria insularis, que possuem grande capacidade de disseminação, podem infestar grandes áreas num curto período de tempo. Isto gera maior consumo de herbicidas e eleva os custos de produção das culturas. Assim, esta pesquisa consistiu na identificação e caracterização fisiológica de biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate. A eficácia do glyphosate foi avaliada em três biótipos de D. insularis (MT, BA e GO) com indício de resistência (R) e um biótipo suscetível (S) como controle (MG), por meio de ensaios de dose-reposta, assim como as características fisiológicas (taxa fotossintética, consumo de CO 2 , condutância estomática, taxa transpiratória e eficiência do uso da água) usando um analisador de gases infravermelho (IRGA), visando estabelecer padrões que permitissem discriminar a resistência de D. insularis ao glyphosate. Os biótipos de MG e GO foram caraterizados como suscetíveis ao glyphosate. Os biótipos MT e BA apresentaram elevado nível de resistência ao glyphosate com fatores de resistência que oscilaram entre 3,1 a 26,7, e o biótipo GO apresentou potencial para desenvolvê-la. A ordem de susceptibilidade ao glyphosate dos biótipos foi MG < GO < MT < BA. As maiores diferenças nas alterações fisiológicas em plantas de D. insularis foram observadas nas doses de 360 e 720 g ha -1 do glyphosate. Nas doses de 1440 e 2880 g ha -1 , estas foram afetadas de forma semelhante. Concluiu-se que os biótipos de D. insularis de MG e GO são suscetíveis ao glyphosate; enquanto os de MT e BA são resistentes a este herbicida. Além disso, não foi possível estabelecer padrões fisiológicos que permitiram discriminar a resistência de plantas de D. insularis ao glyphosate usando o IRGA.