Avaliação do comportamento de vigas de concreto armado reforçadas com CFRP, com e sem injeção de fissuras
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29834 |
Resumo: | Os ensaios dinâmicos permitem relacionar a mudança na frequência fundamental de vibração de um elemento com sua rigidez. Isso pode auxiliar na decisão sobre a necessidade de um reforço e/ou reparo estrutural e na avaliação da efetividade do procedimento adotado. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o comportamento de vigas de concreto armado reforçadas com CFRP, com e sem injeção de fissuras. Para isso, foi desenvolvido um programa experimental com nove modelos, já deteriorados, com três taxas de armadura diferentes. Cada um dos três modelos com mesma taxa de armadura passou por um processo de recuperação estrutural diferente. Todos os modelos foram reforçados com uma manta de CFRP na região tracionada. O primeiro modelo não teve fissuras injetadas, enquanto o segundo e o terceiro foram injetados com dois tipos de resina diferentes. Foram realizados ensaios dinâmicos e ensaios de flexão. Para cada estágio de carregamento do ensaio de flexão as flechas das vigas foram calculadas a partir da rigidez estimada por meio dos ensaios dinâmicos e a partir da rigidez proposta pelo modelo analítico de Branson. Observou-se que os valores calculados se aproximaram bastante das flechas medidas experimentalmente. Notou-se um ganho considerável de resistência em relação aos resultados obtidos antes da recuperação. Além disso, foi observado que a injeção contribuiu no aumento da rigidez dos modelos, sem influenciar na resistência final dos mesmos. Notou-se também que os modelos injetados apresentaram uma rigidez intermediária entre o Estádio I e o Estádio II do modelo original antes da carga de fissuração. Já os elementos não injetados apresentaram uma rigidez muito próxima da fase correspondente ao Estádio II do modelo original. Os modos de falha observados em todos os modelos foram similares para cada grupo com mesma taxa de armadura. Com base no trabalho desenvolvido, pode-se afirmar que a estimativa de rigidez por meio de ensaios dinâmicos é uma boa alternativa para avaliação do comportamento de elementos estruturais reforçados, com e sem injeção de fissuras. Palavras-Chave: Reforço com CFRP. Injeção de fissuras. Ensaios não destrutivos. |