Execução e análise de uma prova de carga direta em verdadeira grandeza em solo residual de gnaisse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Lopes, Germano Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29287
Resumo: No presente trabalho procurou-se estudar o comportamento de fundações superficiais rígidas por meio de resultados obtidos num ensaio de prova de carga em verdadeira grandeza, realizado no Campo Experimental de Fundações - UFV, sobre uma sapata de concreto armado, quadrada, com 1,20 m de lado, apoiada a 1,0 m de profundidade. O estudo foi executado em três etapas distintas: a primeira refere-se a investigações de campo, por meio de ensaios tipo SPT e ensaios laboratoriais de caracterização, classificação e determinação dos parâmetros de deformabilidade e resistência ao cisalhamento; a segunda diz respeito ao projeto/confecção de instrumentações e à montagem e execução do ensaio de prova de carga; a terceira e última corresponde às análises dos resultados. Foi dada ênfase aos métodos de previsão de capacidade de carga de solos com base na teoria de equilíbrio- limite. Constatou-se, ainda, a adequabilidade de métodos de definição da carga de ruptura desenvolvidos para fundações profundas. As análises realizadas confirmaram a performance do ensaio executado como sendo o mais adequado para a definição da capacidade de carga de solos sob fundações diretas. O tipo de ruptura verificado foi o puncionamentro, com um recalque máximo de aproximadamente 170 mm ao final do ensaio. A tensão de ruptura deu-se entre σr = 1.097,22 e σr = 1319,44 kPa, o que nos fornece, para um fator de segurança igual a 2 (sugerido pela NBR 6122/96), uma tensão admissível variando de σa = 548,61 a σa = 659,/2 kPa.