Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Filho, Ronaldo Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7730
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Resumo: |
A literatura econômica heterodoxa sugere que a taxa de câmbio real competitiva está associada a taxas de crescimento mais elevadas. Em muitos países em desenvolvimento – especialmente latino-americanos – observa-se que sua manutenção em níveis apreciados tem sido responsável por crises no balanço de pagamentos, piora da restrição externa, desindustrialização e perda de competitividade das exportações. A condução da política monetária num contexto de restrição externa é fundamental quando são considerados seus efeitos sobre a taxa de câmbio real. São apresentados dois modelos macrodinâmicos a fim de analisar a relação entre taxa de câmbio real, emprego, crescimento econômico e credibilidade da política monetária em um contexto de conflito distributivo, fluxo de capitais, restrição externa e câmbio flutuante. Verificou-se através da matriz de derivadas parciais e do diagrama de fases que ambos os modelos possuem equilíbrio estável do tipo nó convergente. Pôde-se constatar que a credibilidade, ou sua ausência, influencia no resultado da ação da autoridade monetária, isso por que a meta de inflação fixada pela autoridade monetária poderá ancorar as expectativas inflacionárias. Além disso, a credibilidade afeta os canais de transmissão da política monetária. Observou-se que o déficit no balanço de rendas é relevante para as economias em desenvolvimento com crescimento restrito pelo Balanço de Pagamentos, uma vez que reduzem significativamente as divisas disponíveis para a importação de bens de capitais necessários para a realização de novos investimentos. Uma consequência é que o endividamento externo como proporção do PIB passa a ser uma variável relevante para a formação de capital na economia, estando a autoridade monetária apta a influenciá-lo através da fixação da taxa de juros básica da economia, que por sua vez afeta a taxa de juros de mercado. |