Análise experimental dos efeitos da carbonatação e migração de íons cloretos em concretos pós incêndio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Jaqueline de Assis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25065
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo a investigação da durabilidade residual de concretos danificados em situações de incêndio. Para isso, buscou-se avaliar o avanço da ação de potenciais agentes agressivos que, por consequência, atuam como provocadores de corrosão nas armaduras. Assim, foram selecionados concretos de resistências características à compressão distintas (20 MPa e 35 MPa), submetidos às temperaturas de 200 °C, 500 °C e 700 °C e a dois tipos de resfriamentos (rápido e lento). Inicialmente, foi realizado um ensaio acelerado de carbonatação, verificando a influência da temperatura na entrada de CO2 no concreto e, consequentemente, a atuação da carbonatação. Posteriormente, realizou-se um ensaio acelerado de migração de íons cloretos, a fim de constatar a relevância da ação do fogo na difusão de cloretos no interior do concreto. Com relação à carbonatação, verificou-se que os concretos aquecidos e resfriados rapidamente apresentaram maior avanço da frente de carbonatação. Entretanto, as amostras resfriadas lentamente não apresentaram nenhum indício de carbonatação. Com relação a migração de íons cloretos, da mesma forma, as amostras incendiadas apresentaram maior difusão se comparadas às amostras não aquecidas. Entretanto, em temperaturas mais altas houve melhora da durabilidade em relação à temperatura de 200 °C. Por fim, foi possível assegurar que as avalições de durabilidade devem ser indispensavelmente consideradas para as situações de pós incêndio, uma vez que a vida útil estabelecida pelos critérios da ABNT NBR 15575:2013 fica claramente comprometida.