Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Brunnella Alcantara Chagas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7277
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Resumo: |
Objetivos: analisar o crescimento de prematuros nas primeiras semanas de vida e fatores associados à restrição de crescimento extrauterino; identificar e analisar as variáveis associadas à menor duração do aleitamento materno em prematuros acompanhados em serviço secundário de referência; analisar o grau de adesão à suplementação preconizada de ferro, polivitamínico e zinco para prematuros, os fatores associados e sua influência nas prevalências de anemia e deficiências de ferro, zinco e vitamina A. Métodos: para o primeiro objetivo, realizou-se estudo transversal com prematuros em unidade de terapia intensiva (n=254). Construíram-se curvas de medianas de peso para as quatro primeiras semanas de vida de acordo com a idade gestacional. Definiu-se a restrição de crescimento extrauterino pelos escores z do peso ≤ −2 para a idade corrigida na alta hospitalar e analisou-se sua associação com variáveis perinatais, assistenciais e morbidades pela regressão de Poisson. Para o segundo objetivo, realizou-se coorte retrospectiva de prematuros acompanhados em centro de referência secundária (n=103). A duração do aleitamento materno e os fatores associados foram analisados pela regressão de Cox. Para o terceiro objetivo, realizou-se coorte prospectiva com prematuros acompanhados em serviço de saúde de referência secundária (n=58). A adesão à suplementação de micronutrientes, sua influência nas prevalências de anemia e deficiências de ferro, zinco e vitamina A e os fatores associados foram analisados pela regressão de Poisson. Resultados: no primeiro artigo, a restrição de crescimento extrauterino acometeu 24% dos prematuros. Aqueles com idade gestacional superior a 32 semanas concentraram maior frequência de pequenos para a idade gestacional e não recuperaram as medianas de peso ao nascer até a terceira semana de vida, enquanto os com idade gestacional inferior a 32 semanas ficaram maior tempo sem dieta enteral. Associaram-se à restrição de crescimento extrauterino nascer pequeno para a idade gestacional (RP 6,14; IC 95% 3,33-11,33; p<0,001) e tempo sem dieta enteral (RP 1,08; IC 95% 1,04-1,13; p=0,010). No segundo artigo, a duração mediana do aleitamento materno foi 5,0 meses. O risco de interrupção do aleitamento materno entre prematuros de idade gestacional inferior a 32 semanas foi 2,6 vezes maior em relação aos que nasceram com 32 semanas ou mais e o risco de interrupção do aleitamento materno em prematuros que estavam em aleitamento materno complementado na primeira consulta ambulatorial foi 3,0 vezes maior em relação aos que estavam em aleitamento materno exclusivo na primeira consulta. No terceiro artigo, somente 65,5% dos prematuros estudados apresentaram alta adesão à suplementação de micronutrientes, considerada inadequada. Aos seis meses de idade corrigida, as prevalências respectivas de anemia e deficiências de ferro e zinco foram 38,3%, 68,9% e 34,6%, mas nenhum prematuro apresentou deficiência de vitamina A. A baixa adesão aos suplementos associou-se à anemia (RP 2,52; IC 95% 1,04-6,07; p=0,040) e deficiência de zinco (RP 3,12; IC 95% 1,25-7,74; p=0,014). A baixa escolaridade materna se associou à baixa adesão aos três suplementos (RP 4,52; IC 95% 1,29-15,86; p=0,018). Conclusões: a restrição de crescimento extrauterino ocorre entre prematuros de todas as idades gestacionais, ressaltando-se a participação do nascimento pequeno para a idade gestacional e das práticas nutricionais na sua gênese. A duração mediana do aleitamento materno entre os prematuros encontrou-se aquém do preconizado e sua interrupção se associou à idade gestacional inferior a 32 semanas e ao fato de não estar mais em aleitamento materno exclusivo na primeira consulta ambulatorial. A baixa escolaridade materna se associou de forma independente com a baixa adesão de utilização de ferro, zinco e vitamina A em prematuros, com impacto nas prevalências de anemia e deficiências de ferro e zinco aos seis meses de idade corrigida. |