Metodologia de inspeção de pulverizadores hidráulicos e hidropneumáticos na região do Alto Paranaíba-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sichocki, Diego
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Produção Vegetal
Mestrado em Agronomia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2021
Resumo: Os problemas relacionados à aplicação de agrotóxicos vão além das recomendações destes. Estudos realizados em países europeus e também no Brasil apontam as condições operacionais dos pulverizadores como fator imprescindível na qualidade das pulverizações. Objetivou-se com esse trabalho, inspecionar os pulverizadores hidráulicos e hidropneumáticos na Região do Alto Paranaíba-MG, a fim de se verificar a qualidade da mão de obra, da condição dos pulverizadores e da calibração. Foram avaliados 60 pulverizadores, sendo 30 pulverizadores hidráulicos e 30 hidropneumáticos. O processo de avaliação constitui-se da aplicação de questionário dividido em três partes, com as seguintes pontuações máximas: mão de obra (150), condições do equipamento (300) e calibração (150). No fator mão de obra, foi avaliada a segurança na aplicação, os conhecimentos necessários para a prática da pulverização, conhecimento e uso de aparelhos para monitoramento climático e cuidados com o pulverizador. Em relação ao equipamento, foi avaliado o estado das mangueiras, filtros, tanque de depósito, barras, ventilador, tacômetro, manômetro, pontas, lavador de embalagens, reservatório de água limpa, proteção de partes móveis, uniformidade de distribuição volumétrica, ângulo das pontas e nível de ruído. Na calibração, foi avaliada a rotação da tomada de potência, vazão de calda, escolha de pontas e filtros, presença de mais de um jogo de pontas, pressão de trabalho, percentual de deriva, volume de ar gerado pela turbina e adoção de procedimentos para monitoramento das condições climáticas. Utilizou-se a análise discriminante para se determinar qual fator interfere mais na nota final da pulverização. Para a determinação da variável que mais interferiu no percentual de deriva, utilizou-se regressão linear múltipla. Para determinar a uniformidade da distribuição volumétrica em hidropneumáticos, após a avaliação do equipamento, verificou-se o volume de vegetação na lavoura, a fim de correlacionar o volume de vegetação com volume percentual de calda depositada nas plantas. Para isso, utilizou-se o teste de qui-quadrado, que analisa a frequência esperada e a observada, onde foi considerada a frequência observada o volume de vegetação e a esperada o volume percentual de calda depositada. Para se analisar a correlação da rotação da TDP com o volume de ar gerado pela turbina, utilizou-se a Correlação de Pearson. O fator que mais contribui para a nota final da qualidade da pulverização foi a calibração. Na avaliação da mão de obra, o item que mais interfere é a presença de equipamentos para avaliação das condições climáticas. No fator equipamento, o item que mais influenciou foi o nível de ruído, seguido pelo eixo cardan desprotegido e vazamentos em mangueiras. No fator calibração, o item que mais interferiu foi o monitoramento das condições climáticas. Os manômetros apresentaram-se em melhor condição operacional nos pulverizadores hidráulicos. Em 70% dos pulverizadores hidropneumáticos ocorreu desuniformidade na distribuição volumétrica. Metade dos pulverizadores não aplica o volume de calda recomendado.