Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Jaquelina Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7563
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Resumo: |
As florestas decíduas na Floresta Nacional de Carajás (Flona) estão submetidas às condições climaticas similares (Aw-Koppen) e incorporadas em uma matriz de vegetação distinta (Domínio Amazônico), além de um clima diferenciado em comparação com Florestas secas típicas de outras partes do Brasil. O objetivo do primeiro capítulo foi investigar o padrão de distribuição das florestas secas na Flona de Carajás através das análises de gradiente ambiental sobre a organização da comunidade de plantas, baseado nas características edáphico/topográficas. Foram feitas duas perguntas: (1) A composição e a estrutura das florestas secas são influenciadas pelas propriedades do solo? (2) Há um padrão de distribuição das espécies arbóreas em resposta ao gradiente edáfico? Foram instaladas 36 parcelas nas sequências edáfico/topográficas: Formação Arenito Águas Claras (I e II), Granito Carajás e Granito do Complexo Xingu. Indivíduos arbóreos com CAP ≥ 10 cm foram amostrados e foi realizada a coleta de amostras de solo (0-10 cm). A fim de determinar em que medida as propriedades do solo diferiram dentro e entre as quatro áreas, os dados de solos foram classificados de acordo com análises de agrupamento e ordenação. O agrupamento das parcelas expressou claramente a diferenciação entre solos estudados, indicando que estas Florestas Decíduas, ocorrem em diferentes ambientes de solos variados, em que existem claras diferenças na fertilidade e status nutricional. Em geral, os solos em todas as áreas foram ácidos e com baixo P. No entanto, houve diferenças significativas entre as propriedades do solo entre as áreas amostradas para estas e muitas outras propriedades químicas do solo. NMDS mostrou diferentes grupos floristicos altamente diferenciados e associados a cada um dos quatro grupos compõem o gradiente. Para o modelo de distribuição de espécies utilizaram-se os dados de presença-ausência das espécies mais freqüentes e abundantes e regressão logística múltipla para a construção das curvas de resposta das espécies ao gradiente edáfico. A distribuição das espécies mais freqüentes tende a obedecer a um padrão em resposta ao gradiente edáfico, sendo estas espécies mais especializadas no que diz respeito às condições locais de solo do que as outras espécies. No segundo capítulo fez-se a seguinte pergunta: considerando-se que as florestas decíduas em Carajás estão submetidas às condições climáticas semelhantes; e que a variabilidade florística e estrutural nessas florestas decíduas depende da natureza do substrato (solos desenvolvidos de rochas cristalinas, sedimentares, e vulcânica)? O objetivo foi comparar a composição florística e estrutura de quatro florestas decíduas na Flona de Carajás. No total, 370 espécies arbóreas, 61 famílias e 195 gêneros foram registrados nas florestas amostrados. Através da análise direta do gradiente florístico- estrutural foi possível destacar a presença de espécies que caracterizam fisionomicamente, cada ambiente quanto, comunidades de plantas com populações distintas entre si dispostas ao longo do gradiente do solo. DCA resumiu a variação florística em três grupos distintos. Não se observou variação estrutural notável entre as formações florestais decíduas em Carajás. No entanto, os atributos estruturais, apresentaram maior alcance de valores comparados com que aqueles reportados para florestas secas neotropicais de outros biomas e regiões do Brasil. |