O gene da miogenina: sequenciamento em suínos e análise filogenética
Ano de defesa: | 2005 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me Mestrado em Genética e Melhoramento UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4706 |
Resumo: | A capacidade de produção de carne está relacionada com o número de fibras musculares apresentadas pelos animais recém nascidos. As fibras musculares são formadas na miogênese que ocorre durante o desenvolvimento embrionário, evento que é em parte controlado pela família de genes MyoD. O gene da Miogenina é membro dessa família e regula a expressão de genes músculo específicos. Ele desempenha uma função importante porque quando é ativado, as células do tecido muscular param de se multiplicar e o tecido passa a crescer apenas em volume. É considerado então um gene candidato. Os objetivos desse trabalho foram investigar possíveis alterações nas seqüências de nucleotídeos no gene da Miogenina em suínos de raças divergentes, e comparar o sequenciamento obtido em suínos com outras espécies que possuem o gene depositado no Genbank, a fim de estudar a história evolutiva do gene nestas espécies. A estratégia usada foi a divisão do gene em sete fragmentos que continham os três exons, os dois introns e as regiões 3 e 5 do gene. Foram seqüenciados dois varrões da raça nativa Piau e 12 matrizes comerciais. Os resultados obtidos mostraram um gene altamente conservado, com nenhum polimorfismo nas regiões exônicas. O sequenciamento dos introns não apresentou resultados satisfatórios. Métodos de avaliação filogenética também comprovaram o estado conservado do gene. Foram comparadas seqüências das espécies Sus scrofa (suínos), Bos taurus (bovinos), Ovis áries (ovinos), Homo sapiens (humanos), Mus musculus (camundongos), Rattus norvegicus (ratos), Gallus gallus (galinhas) e Meleagris gallopavo (perus), verificando as taxas de substituição de nucleotídeos não sinônimas (Ka) pela taxa de substituições sinônimas (Ks) nos sítios. Os resultados indicaram que provavelmente o gene tenha sofrido uma evolução adaptativa nas espécies do grupo Ruminantia (B. taurus e O. aries) após as duas espécies terem divergido do seu ancestral comum. Nas outras espécies, o gene o gene parece estar evoluindo de maneira conservativa. |