Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Isa Dora Almeida Oliveira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27551
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Resumo: |
Diante de seu crescimento e de sua importância econômica no Brasil e no mundo, o Sistema de Franquias vem ganhando atenção de pesquisadores. No entanto, têm-se conhecimento de pouquíssimos trabalhos que analisem a eficiência de empresas que operam nesse setor, mesmo a nível internacional. Nesse contexto, frente às inúmeras opções de redes de franquias disponíveis e tendo em vista as vantagens que algumas podem apresentar sobre as outras, este estudo se propôs a analisar a eficiência deste sistema, a partir de uma modelagem que considera o investimento realizado pelo franqueado e pelo franqueador, bem como os resultados alcançados por ambos os stakeholders. Propôs-se, analisar ainda a relação entre o indicador de eficiência global do sistema e duas características das redes de franquias que podem favorecer a eficiência: o tamanho da rede e seu tempo em operação. Para isso, foi utilizada a metodologia não paramétrica da análise envoltória de dados (DEA) pressupondo orientação a produto, com os resultados sendo refinados pela técnica multivariada de análise discriminante. A amostra utilizada é composta por 88 redes de franquias, de 10 diferentes segmentos, em operação no país no ano de 2018. Os resultados obtidos revelam um desempenho médio mais elevado entre os franqueados do que entre os franqueadores, sendo a média de eficiência no primeiro modelo de 85% e no segundo modelo, de 79%. Ademais, 39% das redes de franquias da amostra foram classificadas como globalmente eficientes 36%, como globalmente ineficientes, tendo sido as 25% restantes classificadas como intermediárias. Com uma taxa de 89,4% de sucesso, a análise discriminante destacou a importância do faturamento e da qualidade das redes de franquias, bem como do tamanho da rede e do tempo em operação como fatores discriminantes da eficiência global das redes de franquias. Isso quer dizer que para 67% da amostra, valores mais elevados das variáveis faturamento, qualidade, tamanho da rede e tempo em operação, resultam em melhores resultados no que se refere a eficiência global do investimento no sistema. Estes resultados indicam que as redes de franquias podem alcançar a eficiência, independentemente da dimensão das outras variáveis que compõe os modelos, ou seja, valores elevados para as variáveis capital inicial, taxa de franquia, taxa de royalties e taxa de publicidade não impedem que ambos os stakeholders alcancem resultados favoráveis, desde que possuam valores relativamente elevados para as variáveis discriminantes. A importância das variáveis tamanho da rede e tempo em operação para a eficiência global do sistema parece indicar, ainda, que a escala de produção e a experiência do franqueador induzem reduções de custos e elevação de receitas, maximizando o retorno do investimento nesse sistema, conforme sugeriu o problema de pesquisa proposto. Apesar disso, é prematuro generalizar estes resultados, uma vez que derivam de um procedimento empírico realizado apenas para uma amostra de redes de franquias, de modo que mais estudos são necessários. Palavras-chave: Franquias (Comércio varejista). Eficiência. |