Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Yumbla Orbes, Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18744
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Resumo: |
A propagação do E. grandiflorum ocorre de forma sexuada e assexuada. Sendo que, a propagação por sementes apresenta ampla variabilidade genética com relação a muitas características importantes, incluindo ciclo de desenvolvimento, taxa de crescimento, formato da folha, coloração das flores, morfologia da inflorescência, sensibilidade ao etileno e indução ao florescimento que é influenciado pelo comprimento do dia e pela temperatura. A exposição de cultivares de lisianthus a temperaturas elevadas, durante e após a germinação das sementes pode levar à indução da formação da planta em roseta, inibindo o florescimento. Uma das técnicas utilizadas para evitar este distúrbio fisiológico é a exposição das sementes ou mudas a determinados períodos de frio, permite o crescimento e desenvolvimento normal das plantas, bem como diferenciação da gema vegetativa em reprodutiva. Por outro lado, programas de melhoramento também são direcionados no sentido de aumentar a tolerância da planta a temperaturas elevadas, bem como às doenças, à germinação das sementes e vigor das mudas, indução e uniformidade de floração e vida pós-colheita, tornando-se dessa forma necessário mais estudos na área de propagação sexuada e assexuada. Objetivou-se propor um protocolo eficiente de embriogênese somática a partir de explantes foliares e radiculares de E. grandifloru, caracterização morfo-anatômica e molecular do processo. Assim como, avaliar o efeito da vernalização das sementes na produção de mudas e no florescimento das cultivares Mariachi, Echo e Excalibur. Após os estudos de embriogênese somática realizados, recomenda-se o uso de 10 μM de 2,4-D na fase de indução embriogênica de explantes foliares e radiculares com permanência de 30 e 40 dias, respetivamente. Para a fase de diferenciação e maturação de embriões somáticos, recomenda-se o uso de 2 μM de BA no meio. Os estudos anatômicos realizados comprovaram que a origem de calos embriogênicos está associada às intensas divisões anticlinais e periclinais de células do sistema vascular. Após a transferência dos embriões somáticos para o meio de diferenciação e maturação observou-se germinação assincrônica e regeneração de vitroplantas. Os testes histoquímicos indicaram a presença e mobilização de compostos de reserva ao longo da embriogênese somática nas células. Foram isoladas duas sequências parciais de SERK, as quais constituem possíveis homólogos de SERK1 e SERK3, provavelmente associados com aquisição de competência embriogênica das células somáticas. O sinal de expressão de SERK somente foi observado com o início das divisões célulares e estendeu-se ao longo do desenvolvimento embriogênico sendo mais intenso nos pró-embriões. Os dados obtidos no presente trabalho podem auxiliar em futuras pesquisas para transformação genética, bem como, para identificação de outros genes marcadores da embriogênese somática, assim como dos fatores envolvidos na transição embriogênica. Para os tratamentos de vernalização de sementes de E. grandiflorum conclui-se que o uso de temperaturas de 5 e 10 °C levou à maior eficiência na indução do florescimento e redução do ciclo de cultivo. Recomenda-se vernalizar as sementes por 24 d a 5 °C para as cultivares Mariachi e Echo e para a cultivar Excalibur recomenda-se a vernalização das sementes por 36 d a 5 °C para a produção de mudas de lisianthus de alta qualidade. |