Modelagem da mortalidade e do crescimento em nível de árvore individual em floresta estacional semidecidual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Figueiredo, Lívia Thais Moreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21908
Resumo: O objetivo deste estudo foi modelar a mortalidade e o crescimento em nível de árvore individual em uma floresta Estacional Semidecidual. Os dados utilizados neste trabalho são provenientes de 10 parcelas permanentes instaladas em um fragmento de floresta Estacional Semidecidual no município de Viçosa, Minas Gerais. Estas parcelas foram monitoradas durante um período de 14 anos, sendo as medições realizadas nos anos de 1994, 1997, 2000, 2004 e 2008. A base de dados, composta por 10 parcelas permanentes, foi separada em dois grupos: ajuste (6 parcelas) e validação (4 parcelas), selecionadas aleatoriamente. A tese foi dividida em dois capítulos. No primeiro capítulo, o objetivo foi avaliar e comparar duas metodologias para predizer a mortalidade de árvores individuais. Na primeira metodologia, a mortalidade foi considerada uma variável dicotômica, que assume valor 0 para a árvore viva e 1 para a árvore morta. Já a segunda, consistiu em ajustar modelos de regressão considerando a probabilidade de mortalidade calculada por grupo de árvores, para cada parcela, para cada intervalo de medição. Após as análises, observou-se que, de maneira geral, as duas metodologias analisadas mostraram-se precisas para estimar a mortalidade em viiifloresta Estacional Semidecidual. No entanto, a equação ajustada a partir da probabilidade de mortalidade calculada por grupo de árvores obteve melhores resultados quando aplicada aos dados de validação. No segundo capítulo, o objetivo foi avaliar e comparar duas metodologias para se obter estimativas de diâmetros e alturas em nível de árvore individual: 1) a projeção dos diâmetros e alturas futuros das árvores (DAP 2 e Ht 2 ); 2) a projeção do incremento periódico anual em diâmetro (IPA d ) e em altura (IPA Ht ), que somados aos diâmetros e alturas das árvores no início do período de monitoramento, forneceram as estimativas dos diâmetros e alturas futuros. Os resultados encontrados permitiram concluir que as equações para estimativa de incrementos periódicos em diâmetro e em altura, apesar de apresentarem pior desempenho em termos de R 2 (%) e RMSE (%), resultaram em estimativas mais exatas de diâmetro e altura futuros em termos de BIAS (%) e RMSE (%) do que a projeção direta dos diâmetros e alturas das árvores.