História Natural e Análise Citogenética de Micrurus frontalis (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) (Serpentes: Elapidae)
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biologia e Manejo animal Mestrado em Biologia Animal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2287 |
Resumo: | Micrurus frontalis (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) distribui-se ao longo do Cerrado do Brasil central, Paraguai, e na Mata Atlântica do sudeste brasileiro, atingindo a região costeira apenas no estado do Espírito Santo. Informações sobre sua história natural (principalmente dieta e reprodução) são escassas, assim como da maioria das cobras-corais tropicais. Quatorze espécies do gênero Micrurus têm o cariótipo descrito, e dessas, apenas quatro atingem o Brasil ao longo de sua distribuição. Visando aprimorar o conhecimento existente sobre história natural, padrões de variação morfológica e para melhor compreensão da evolução do genoma, o presente trabalho fornece dados sobre a dieta, atividade sazonal, ciclo reprodutivo e variação morfológica de espécimes tombados no Museu de Zoologia João Moojen, e pela primeira vez a descreve e caracteriza o cariotípica de M. frontalis procedente da região de Viçosa (20°45 S, 42°52 W), Minas Gerais, Brasil, utilizando as técnicas de AgNOR, Banda C, DAPI, CMA3 e FISH. Quatorze das 118 serpentes dissecadas (11,86%) apresentaram conteúdo estomacal. Com exceção das serpentes que não puderam ser identificadas, as demais presas são espécies com hábitos fossoriais (anfisbenídeos e serpentes) ou criptozóicos (lagartos). Micrurus frontalis possui o período de vitelogênese longo, com fêmeas com folículo vitelogênico encontradas em todas as estações do ano, com exceção da primavera. A espécie foi mais encontrada na estação chuvosa, período em que mais adultos apresentaram conteúdo estomacal e de provável início do ciclo reprodutivo das fêmeas. Micrurus frontalis possui número diploide de cromossomos 2N = 42, numero fundamental NF = 24 e fórmula cariotípica para fêmeas 42(1sm + 1st + 20t + 20mc), e para machos 42(2sm + 20t + 20mc). A marcação ag-NOR foi encontrada no primeiro par de cromossomos telocantricos. O cromossomo W possui o braço longo quase inteiramente heterocromático, e rico em DNA satélite. O quarto par de cromosomos telocêntrico apresentou padrões homozigóticos e heterozigóticos em relação à Banda-C DNA satélite. |