Proposta de metodologia para mapeamento de locos controladores de características oligogênicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rocha, Rodrigo Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me
Doutorado em Genética e Melhoramento
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
QTL
OTL
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1365
Resumo: Características oligogênicas se caracterizam por sua herança governada por genes de maior efeito e por sua importância para as espécies vegetais cultivadas, com destaque para a resposta de resistência das plantas às doenças. A natureza discreta e a interação epistática destas características resultam em um padrão de herança que não deve ser interpretado pelos métodos tradicionais de detecção de QTL. A busca por métodos que permitam melhor interpretar a informação genética produzida durante a recombinação continua sendo um dos principais objetivos do mapeamento e identificação de QTLs. O objetivo deste trabalho é o de propor um método para mapeamento e detecção de locos controladores da expressão de características oligogênicas, OTLs ( Oligogenic Trait Loci ). Este método definido como M.M.C.O (Método de Mapeamento de Características Oligogênicas) utiliza de funções de verossimilhança para obtenção de estimativas de recombinação r de melhor ajuste aos dados, a partir das probabilidades condicionais de ocorrência entre o loco marcador e a herança da característica oligogênica. Os resultados mostram que o método foi adequado para detecção de OTLs em populações de retrocruzamento e em populações F2. Análises comparativas entre as metodologias mostram que as estimativas M.M.C.O. de r entre o loco marcador e os locos OTLs são mais precisas do que as obtidas pelos métodos de marca simples e de intervalo simples. A necessidade de conhecer previamente o padrão de herança da característica é uma das maiores limitações no estudo das características oligogênicas; e a definição não apropriada do padrão de herança resulta em uma diminuição no poder de teste da metodologia. O M.M.C.O. não necessita de informação prévia de ordenamento dos marcadores e não é influenciado pela ocorrência OTLs em um mesmo grupo de ligação. O atendimento das pressuposições para análise das características oligogênicas, a maior acurácia das estimativas, obtidas a partir da informação contida em todas as classes genotípicas, e a possibilidade de posicionar pontualmente o OTL fazem do M.M.C.O. uma estratégia de potencial para contribuir na interpretação da herança de características oligogênicas.