Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Assis, Ana Caroline de Lourdes Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23867
|
Resumo: |
A competição com as plantas daninhas reduz drasticamente a produtividade da cebola.O uso de herbicidas é uma alternativa viável no controle de plantas daninhas, entretanto, há poucas moléculas seletivas à cultura nos seus estádios iniciais. A tolerância diferencial por cultivares dificulta a recomendação de uso de herbicidas nesses estádios de maior sensibilidade. Contudo a redução de doses é uma alternativa no controle de plantas daninhas sem que o herbicida cause danos à cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância da cebola em função da modalidade de aplicação do flumioxazin e em função da cera epicuticular de oito cultivares, nos estádios de uma e três folhas. Para a avaliação da tolerância em função da modalidade de aplicação, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 5 em que o primeiro fator corresponde à modalidade de aplicação (diretamente no solo, nas folhas, folhas e solo e sem aplicação - testemunha) e o segundo fatorfoi diferentes lâminas d'água (0; 2,5; 5; 7,5 e 10 mm). Para avaliar a tolerância da cebola em função da cera epicuticular,os tratamentos foram constituídos de um fatorial 8 x 3, sendo oito cultivares de cebola (Aquarius, Lucinda, Optima, Predileta, Sirius, Soberana, TPX 18612 e TPX 20561),nas doses 15 e 30 g ha -1 , 15 e 50 g ha -1 e 0 g ha -1 de flumioxazin aplicadas sequencialmente nosestádios de uma e três folhas, respectivamente. O experimento para avaliação do teor de cera em função dos estádios vegetativos foi montado num fatorial 5 x 2.O primeiro fator foram os estádios vegetativos (1, 2, 3, 4 e 5 folhas) e o segundo fator com e sem déficit hídrico. Avaliou-se intoxicação das plantas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), altura de plantas aos 14 e 28 DAA e massa de massa seca de folhas, bulbos e raiz aos 90 DAA.A intoxicação das plantas foram baixas (<20%). As massas de folhas, bulbos e raízes não apresentaram redução independente do direcionamento de aplicação e da interferência de lâmina de água.O maior acúmulo de cera foi observado no estádio de uma folha (8μg cm -2 ) sem indução de déficit hídrico.A cultivar Aquarius apresentou 14% de redução na massa seca de folhas e 24% de redução de massa seca de bulbos. Contudo disso, apresentou maior acúmulo de cera (47,5 μg cm -2 ) no estádio de uma folha, todavia apresentou maior porcentagem de compostos apolares na sua composição (6%). Omaior acúmulo de cera ocorreu no estádio de uma folha com indução de déficit hídrico.Conclui-se que o uso do flumioxazin, na terceira folha da cebola não ocasiona danos na cultura independente da modalidade de aplicação e da interferência de lâmina d’água. A cultivar Aquarius demonstrou menor tolerância ao flumioxazin. O maior acúmulo de cera epicuticular foi observado no estádio de uma folha quando as plantas foram induzidas ao déficit hídrico. |