Estratificação volumétrica e crescimento em uma floresta ombrófila densa, município de Almeirim, Estado do Pará
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2988 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivos agrupar as Unidades de Trabalho (UT) da Unidade de Produção Anual (UPA) em classes homogêneas de estoque e analisar a composição florística e as estruturas horizontal e diamétrica por classe de estoque e grupo de uso comercial. Objetivou-se também analisar o crescimento das árvores sobreviventes em diâmetro, área basal e volume por classe de estoque volumétrico, por espécie, grupo de espécie e classe de tamanho em um período de monitoramento de dois anos, com duas medições. A base de dados utilizada foi cedida, mediante convênio, pela empresa Orsa Florestal. A área estudada, de aproximadamente 545 mil hectares, localiza-se no município de Almeirim, Estado do Pará. Os dados foram provenientes dos inventários de prospecção e de monitoramento. No censo foram consideradas 469 UTs (250 x 400 m), perfazendo um total de 4.690 hectares, tendo sido inventariadas árvores com DAP ≥ 35,0 cm. No inventário florestal contínuo foram monitoradas 12 parcelas quadradas com 100 m de lado dentro da UPA-02, onde foram amostrados indivíduos arbóreos com DAP ≥ 10,0 cm. A aplicação das análises de agrupamento e discriminante para estratificar a floresta em classes de estoque volumétrico foi muito eficiente e relativamente simples de executar. A riqueza e a abundância de espécies foram muito elevadas no censo, o que propiciou estimativas de diversidade pelo índice de Shannon bem elevadas, porém realísticas, por se tratar de um censo. A distinção da floresta em classes mais homogêneas mostrou que para as condições da UPA-02 a prescrição da intensidade máxima de corte prevista em lei de 30 m³·ha-¹ é muito alta, resultando em estoque remanescente sem ou com baixo estoque de reservas de espécies com potencial, bom ou alto valor comercial. Assim, justifica-se a classificação da área de produção florestal em classes de estoque volumétrico, para melhor compreender a distribuição espacial do estoque comercial e pré-comercial dentro da unidade de manejo, no sentido de fornecer alternativas de manejo mais harmônicas com as condições de homogeneidade e variabilidade da floresta. Essa classificação permite também melhor planejamento e controle da produção, execução de tratamentos silviculturais e o monitoramento do crescimento mais eficiente através de parcelas permanentes distribuídas proporcionalmente às áreas de produção e variabilidade das classes de estoque. Comparadas ao censo, as parcelas permanentes não contemplaram a elevada riqueza de espécies comerciais exploradas na UPA-02, além de apresentar estimativas altas de crescimento em volume e área basal, o que não condiz com as pesquisas de monitoramento em florestas tropicais na região. |