Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Franco, Rayane Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25076
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Resumo: |
No âmbito das construções em aço, tem sido comum a ocorrência de problemas de estanqueidade nas juntas e interfaces entre alvenaria e estrutura de aço, o que leva a uma deterioração precoce da estrutura e diminui a vida útil da edificação. Neste trabalho aborda-se a avaliação do desempenho quanto à estanqueidade de juntas típicas utilizadas em sistemas de vedação vertical externa (SVVE) em alvenaria para estruturas de aço, sujeitas a envelhecimento acelerado. Para isso, foi desenvolvido um painel radiante seguindo as prescrições da ABNT NBR 15575-4:2013 e foram construídos dois exemplares de um modelo experimental com junta vertical. As juntas do modelo foram inicialmente tratadas com selante à base de poliuretano, e posteriormente com manta de elastômero EPDM. Foram realizados ensaios de exposição à ação do calor e choque térmico e ensaios de estanqueidade à água, com base na norma citada. No caso das juntas tratadas com manta de elastômero EPDM, também foram realizados ensaios de estanqueidade com a face externa do modelo pintada com tinta acrílica. Observou-se que após os ensaios de exposição à ação do calor e choque térmico o selante à base de poliuretano e a manta de elastômero EPDM não sofreram degradações perceptíveis e que houve o surgimento de fissuras horizontais na face interna dos exemplares do modelo experimental. As manchas de umidade, identificadas no modelo experimental nos ensaios de estanqueidade à água, se deram pela passagem de água por meio das fissuras horizontais introduzidas no ensaio de exposição à ação do calor e choque térmico e não pela junta vertical para ambos os tratamentos. Existem fortes evidências de que a fissuração horizontal pode ter sido induzida pela presença dos grampos inseridos nas juntas horizontais, que acabaram transferindo o deslocamento devido à dilatação do pilar de aço para a alvenaria. A inexistência de manchas de umidade nos exemplares com face externa pintada com tinta acrílica, após o ensaio de estanqueidade à água, evidencia que a tinta acrílica foi capaz de selar as fissuras na superfície da argamassa e confirma que o tratamento da junta vertical com manta de elastômero EPDM apresentou bom desempenho quanto à estanqueidade à água. |