Estimativa do resfriamento atmosférico na região do infravermelho termal, de 20 a 2.600 cm^-1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Ferreira, Alfredo de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11405
Resumo: Desenvolveu-se um modelo de estreitas faixas espectrais para calcular radiâncias, irradiâncias e taxas de resfriamento radiativo* para a atmosfera, sob condições de céu descoberto. Utilizou-se as funções de transmissão do código computacional LOWTRAN 6 e aquelas apresentadas por CHDU e ARKING. O modelo desenvolvido apresentou bom desempenho quando comparado com os mais sofisticados do tipo "linha a linha", em que as milhares de linhas de absorção dos diferentes constituintes atmosféricos são considerados individualmente. Notou-se que LOWTRAN 6, por si só, por não fornecer transmitâncias para números de ondas inferiores a 350 cm^-1 (banda rotacional do vapor d'água), deixa a desejar no que se refere ao cálculo do resfriamento atmosférico. Analisou-se, também, o efeito da absorção continua, associada ao vapor d'água, sobre as taxas de resfriamento atmosférico. Conclui-se que a inclusão dessa absorção continua na determinação dos fluxos de radiação proporcionou um aumento na taxa de resfriamento radiativo, especialmente na baixa troposfera, onde se encontra a maior concentração de vapor d'água. *Neste trabalho o termo "radiativo" refere-se à radiação e não a radioatividade.