Discriminação de genótipos de cana-de-açúcar resistentes e suscetíveis à Diatraea saccharalis baseada em caracteres anatômicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Maria Eduarda Jardim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29140
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.043
Resumo: O uso de variedades resistentes é um dos métodos mais sustentáveis para o controle da broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis). Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi descrever a anatomia foliar de genótipos de cana-de-açúcar, previamente caracterizados como resistentes e suscetíveis à Diatraea saccharalis. Para isso, foram utilizados 23 genótipos de cana-de-açúcar, sendo 13 resistentes e dez suscetíveis à broca. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na Estação Experimental Diogo Alves de Mello, Departamento de Agronomia, Universidade Federal de Viçosa. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Seis meses após o plantio foram coletados, de cada genótipo, a região do limbo da folha +1, primeira folha completamente desenvolvida, e a região da bainha da folha 0, folha imediatamente superior a +1, para a montagem de lâminas permanentes. O material foi observado e fotografado utilizando o microscópio Olympus AX70. Em conjunto, foi realizada a quantificação de silício presente nas folhas de cana-de-açúcar (%Si). Foram avaliadas características estruturais e anatômicas na região da bainha e do limbo foliar. Os dados foram coletados por meio do software Image Pro Plus ® e submetidos a análise de variância. Quando significativo pelo teste F, foi realizada a comparação entre as médias dos genótipos por meio do teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade. Houve diferença significativa para a maior parte dos caracteres da região do limbo e da bainha. A %Si não permitiu a separação dos genótipos contrastantes. A espessura de epiderme na face adaxial (EAD-L) e abaxial (EAB-L) do limbo e da bainha (EAD) foram significativos (P<0,05) e apresentaram médias maiores nos genótipos resistentes. Conclui-se que a diferença da anatomia foliar entre os genótipos contrastantes dá suporte a hipótese de uma barreira física, atribuída à estrutura das folhas de cana-de-açúcar, e consista em uma das estratégias de resistência à Diatraea saccharalis. Palavras-chave: Anatomia vegetal. Melhoramento genético. Resistência de plantas. Diatraea saccharalis.