Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Martins, Gerson Lucas Alves |
Orientador(a): |
Costa, Alexandre Sylvio Vieira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/f4b89df5-aa30-4858-bc38-07221d075a27
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Resumo: |
A disponibilidade de água e a sua devida qualidade configuram como fatores essenciais ao desenvolvimento humano, e, por isso, a avaliação da qualidade da água representa, dentre outras, uma ferramenta eficiente para a gestão dos recursos hídricos. O rio Setúbal é o único rio perene no município de Jenipapo de Minas, Minas Gerais, Brasil. A construção da barragem de Setúbal no município foi um empreendimento que visou a garantir a perenidade do rio Setúbal e, consequentemente, promover o desenvolvimento socioeconômico através do uso da água para a agricultura irrigada. A quantidade de água por si só não é suficiente para promover o desenvolvimento, é preciso, ainda, que a água disponibilizada seja garantida com a devida qualidade. Assim, este trabalho objetivou caracterizar a qualidade da água do rio Setúbal utilizando o Índice de Qualidade da Água (IQA) e os padrões estabelecidos na Resolução do CONAMA 357/2005, bem como analisar os efeitos socioeconômicos decorrentes da maior disponibilidade de recursos hídricos a partir da construção da barragem de Setúbal, no Município de Jenipapo de Minas - MG. Os dados que atestam um possível desenvolvimento socioeconômico no município foram coletados em órgãos púbicos. Para a caracterização da qualidade da água, seis amostras foram coletadas entre junho de 2015 a junho de 2016, em pontos estratégicos, sendo analisados os parâmetros: potencial hidrogeniônico (pH), oxigênio dissolvido (OD), temperatura, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), nitrato (NO3-), fósforo (PO4-3), cloretos, turbidez, sólidos totais, ferro total, coliformes totais e Escherichia coli. O IQA foi calculado a partir da metodologia proposta pelo Instituo Mineiro de Gestão das Águas IGAM. Dos resultados obtidos, concluiu-se que a maior disponibilidade de recursos hídricos tem fomentado o desenvolvimento da agricultura irrigada com o aumento do número de projetos de irrigação e a produtividade agrícola. A água do rio Setúbal, nos pontos de amostragem, apresentou um IQA predominantemente de nível médio, porém com algumas variáveis em desconformidade com a Resolução do CONAMA 357/2005, como elevadas concentrações de ferro e de turbidez, fazendo com que as duas estações amostrais ficassem em desacordo com o enquadramento do rio que é de Classe 2. |