Síntese de nanobioestruturas contendo o peptídeo antimicrobiano dermadistinctina K para aplicações biotecnológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Almeida, Mainara Trindade de
Orientador(a): Verly, Rodrigo Moreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/95f93ee9-c012-4987-aec5-1b51258fcedf
Resumo: O presente trabalho aborda a obtenção de nanopartículas de alumina contendo o peptídeo antimicrobiano dermadistinctina k (DD k) ligado covalentemente para desenvolvimento de um novo nanobiomaterial com atividade antimicrobiana. Para a obtenção das nanoestruturas de alumina, o trabalho baseia-se em um método previamente descrito na literatura, com algumas adaptações, através do qual foi possível obter em um primeiro momento nanoestruturas de alumina hidroxiladas superficialmente. Em seguida, foram realizadas etapas de funcionalização para obtenção de grupos azido e, finalmente, a ligação da cadeia peptídica de DD k, previamente sintetizada incluindo um resíduo de propargilglicina, às nanopartículas através da reação de cicloadição catalisada por cobre (I). Neste trabalho são apresentados ainda um conjunto de resultados obtidos de técnicas físico-química como difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura e transmissão, espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier, ressonância magnética nuclear, entre outras, que permitiram uma profunda caracterização estrutural e avaliação da estabilidade das nanobioestruturas. Os dados das atividades antimicrobianas das nanobioestruturas revelaram o potencial antibacteriano e antifúngico após a funcionalização da alumina com o peptídeo DD k. Além disso, estudos conformacionais por dicroísmo circular revelaram que as cadeias peptídicas ligadas covalentemente as nanopartículas de alumina são capazes de estabelecer uma interação peptídeo-membrana, onde exercem sua atividade biológica.