Aspectos fenológicos e métodos de amostragem para quantificação da produção em syngonanthus (Eriocaulaceae).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Barcelos, Alexandre de Oliveira
Orientador(a): Oliveira, Márcio Leles Romarco de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/532
Resumo: Os Campos Rupestres são o centro de diversidade genética da família Eriocaulaceae. A cidade de Dimantina-MG é considerada o maior polo de extração e comercialização de sempre-vivas no país. Para muitas famílias, a extração de sempre-vivas constitui a principal fonte de renda, o que gerou a coleta predatória de muitas espécies que atualmente fazem parte da lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção, acarretando a proibição da exportação dessas espécies. A presente pesquisa avaliou a fenologia de três espécies de sempre-vivas: S. elegans, S. venustus e S. bisulcatus, em uma área experimental de cultivo. As espécies apresentam comportamento fenológico semelhante quanto às épocas e duração das fenofases. Apresentaram grande crescimento vegetativo até dezembro, mês no qual se inicia a produção de escapos. A presença de capítulos em antese ocorreu na segunda quinzena de janeiro em S. bisulcatus, e em março nas outras espécies. Entre os meses de abril e maio, teve início a frutificação para as três espécies, sendo observada em maio a presença de sementes imaturas, período em que acontece a coleta para comercialização, prejudicando o recrutamento de novos indivíduos. A pesquisa também objetivou o desenvolvimento de metodologias para comparação e definição de métodos de amostragem que possibilitam a avaliação da produção em áreas de ocorrência de sempre-vivas. Os resultados obtidos se mostram preliminares, porém, o uso de parcelas de 60 ou 100m2 e a pós-estratificação se mostraram eficientes na amostragem de campos de ocorrência de S. elegans.