Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dumont, Vitor César |
Orientador(a): |
Santos, Maria Helena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/763
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Resumo: |
O presente estudo modificou um sistema adesivo polimérico convencional (AC) com nanopartículas de hidroxiapatita (HAP) como carga, caracterizou os compósitos desenvolvidos e avaliou sua efetividade adesiva à estrutura dentária. Depois de bem limpos e esterilizados em autoclave, pré-molares recém-extraídos por indicação ortodôntica em grupos etários inferior a 21 anos, foram seccionados no sentido horizontal, obtendo-se o terço médio da coroa do dente. Este foi seccionado novamente, no seu sentido vertical, obtendo-se duas secções, que foram incluídas em tubo de policloreto de vinila (2 cm de diâmetro x 1,5 cm de altura) preenchidos com resina poliéster. Em metade dos espécimes foram expostas superfícies em esmalte e na outra metade superfícies em dentina. Na primeira etapa, as secções foram divididas em oito grupos (n = 6), em esmalte (E): G1 – AC; G2, G3 e G4 - AC modificado com 0,05, 0,10 e 0,15 g/ml de HAP, respectivamente; e em dentina (D): G5 – AC; G6, G7 e G8 - AC com as mesmas concentrações de HAP utilizadas em esmalte. Decorridos 14 dias em água destilada a 37 ºC (± 1°C), as amostras foram submetidas ao teste de microcisalhamento em uma máquina universal de ensaio. As áreas de fratura dos espécimes foram analisadas por microscopia de Luz (ML) e amostras representativas de cada grupo foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (EDS). Apesar da média dos valores de resistência à adesão dos grupos AC modificados com HAP se apresentar mais alta, principalmente em esmalte, não houve significância estatística entre os grupos (ANOVA), (p>0,05). Maior quantidade de falhas adesivas foi observada na interface de união. Na segunda etapa, as coroas dos dentes foram seccionadas como anteriormente e as secções foram divididas em 10 grupos (n = 15): G1E e G1D – AC; G2E e G2D - AC-adesivo modificado com 0,10 g/ml de HAP; G3E e G3D - AC-primer modificado com 0,10 g/ml de HAP; G4E e G4D - sistema adesivo monocomponente; G5E e G5D - sistema adesivo autocondicionante. Após 14 dias, os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento. As áreas de fratura dos grupos foram analisadas por ML e amostras representativas foram caracterizadas por MEV/EDS. Os compósitos modificados e seus materiais precursores foram caracterizados através de difração de raios-X (XRD) e espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Diferença estatisticamente significativa foi observada entre os grupos (Kruskal-Wallis), (p<0,01), em E e D. G3 apresentou os maiores valores de resistência à adesão em esmalte (64,40MPa, ±7,36) e em dentina (39,59 MPa, ±21,46). A análise das interfaces sistema adesivo/estrutura dentária mostrou a presença de fraturas adesivas na maioria dos espécimes. Fraturas coesivas foram encontradas em G2E, G3E, G4E e G3D. Verificou-se que os compósitos desenvolvidos com a incorporação de nanopartículas de HAP à sua composição (G3E e G3D) mostraram melhoria significativa na resistência de adesão à estrutura dentária. Os compósitos apresentaram-se estáveis, com fases cristalográficas e amorfas, e mostraram morfologia e estrutura química similares aos seus materiais precursores. |