Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Moisés Willian Aparecido |
Orientador(a): |
Mesquita, Ana Terezinha Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/20b7f3c4-a6c2-4015-b048-06394fa0efdf
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi realizar um levantamento do serviço de tele-estomatologia ofertado em um centro de ensino da região sudeste do Brasil, na cidade de Diamantina, durante a pandemia da COVID-19. Ainda, realizar uma análise socioespacial e epidemiológica, para elucidar e caracterizar a população que usufruiu do serviço de tele-estomatologia. Trata-se de um estudo de cunho transversal realizado durante o período de março de 2020 a novembro de 2021. O estudo foi conduzido a partir da análise do serviço de tele-estomatologia oferecido pela clínica de estomatologia por meio do aplicativo WhatsApp®. Informações clínicas e demográficas dos pacientes e dos profissionais solicitantes foram coletadas. Todos os casos foram analisados por um profissional capacitado na área de estomatologia. O geoprocessamento dos municípios foi realizado pelo pacote estatístico QGIS® para Windows®. A distância em quilômetros (Km) dos municípios até a cidade de Diamantina foi obtida pelo uso do aplicativo Google Maps®. As análises dos dados foram feitas com o Microsoft Excel® e os resultados apresentados pela estatística descritiva. Durante o período do estudo 189 solicitações ao serviço foram registradas. Dessas, 129 foram realizadas por profissionais de saúde, sendo principalmente cirurgiões-dentistas (n=94, 72,9%), os quais solicitaram agendamentos dos pacientes (n=100, 77,5%), teleinterconsultas (n=15, 11,6%) e teleorientação (n=11, 8,5%). As principais recomendações da tele-estomatologia foram biópsia incisonal (n=55, 28,4%), excisional (n=42, 21,7%) e tratamento medicamentoso (n=37, 19,1%). Desordens Orais Potencialmente Malignas (DOPM)/neoplasias malignas (n=22, 23,0%), processos proliferativos não-neoplásicos (n=17, 17,9%) e doenças de glândulas salivares (n=16, 16,9%) foram os diagnósticos mais comuns. Além disso, 21 casos (11,1%) não necessitaram de atendimento presencial e a distância média dos municípios ao serviço foi de 186 km. Os pacientes do estudo foram oriundos de 34 municípios do estado de Minas Gerais. Estes resultados mostraram que a tele-estomatologia promove um melhor suporte para os profissionais de saúde, como forma de contribuir no diagnóstico e manejo de lesões orais. |