Seleção e propagação de duas espécies do gênero hymenaea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Souza, Priscila Fernandes de
Orientador(a): Santana, Reynaldo Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/487
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os padrões de variação fenotípicos de duas espécies do gênero Hymenaea com relação às características biométricas dos frutos e sementes, germinação e produção de mudas. Além disso, objetiva ainda analisar o comportamento germinativo de sementes submetidas à temperatura subzero e propor a aplicação uma metodologia que permita avaliar tal comportamento ao longo do tempo. Os frutos utilizados foram coletados em matrizes de Jatobá procedentes de Curvelo-MG e Diamantina-MG. Os experimentos foram conduzidos no Centro Integrado de Propagação de Espécies Florestais – CIPEF/UFVJM em Diamantina, cujos trabalhos foram divididos em três capítulos. No primeiro, foram coletados frutos de cinco matrizes de Hymenaea courbaril e de sete matrizes de Hymenaea matiana. Foram avaliados quarenta e nove frutos por matriz quanto as seguintes variáveis: peso dos frutos e sementes/fruto, comprimento, largura e espessura. A partir desses frutos, foram avaliadas, aleatoriamente, cem sementes por matriz quanto ao comprimento, à largura e à espessura. Foi realizado também o teste de germinação por matriz e o crescimento de mudas dessas espécies foi avaliado. Houve diferenças significativas para todas as variáveis analisadas entre espécies e matrizes, demonstrando assim a possibilidade de selecionar matrizes específicas de acordo com um determinado interesse. No segundo capítulo, sementes de Hymenaea courbaril foram submetidas ao armazenamento em freezer, (-20°C), sob cinco tempos de congelamento (tratamentos): zero, três, seis, nove e doze dias. Avaliaram-se o IVG, a germinação (%) e o crescimento inicial das mudas. Os efeitos dos tratamentos sobre as variáveis IVG e percentagem de germinação não foram significativos. O teste de identidade de modelos não lineares foi eficaz na discriminação dos efeitos dos tratamentos e evidenciou ainda não haver diferenças entre as curvas ajustadas de germinação acumulada para os tempos de congelamento de seis, nove e doze dias. Foi possível constatar a superioridade do tratamento de três dias de congelamento para as variáveis germinação e emergência. Quanto ao crescimento das mudas, este não foi afetado pelos tratamentos aplicados. O último capítulo consistiu no uso do teste de identidade de modelos não lineares para avaliar a germinação acumulada e compará-lo com índices de valores únicos. Essa metodologia foi eficaz em discriminar os comportamentos germinativos das curvas geradas pelas diferentes equações, ao contrário dos índices de valores únicos que foram estatisticamente iguais.