Percepções das mães quanto à introdução precoce de alimentos, em Unidades Básicas de Saúde de Janaúba/MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barboza, Kariny Alves
Orientador(a): Murta, Nadja Maria Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/2cb5bcb4-9f4a-4de6-a160-e23819951e3b
Resumo: A discussão deste estudo com ênfase nas percepções das mães demonstra que amamentar perpassa por diversos percalços e prazeres para a vida da mesma. A maternidade tem consequências hormonais e psicológicas, que aliada a fatores culturais, faz com que socialmente a mulher se posicione de forma diferente, já que agora ela é uma mãe. Consequentemente não há como separar a mulher da mãe biológica. O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativo, com procedimento técnico estudo de caso, cujo objetivo foi verificar as percepções das mães, assistidas pela Estratégia Saúde da Família na cidade de Janaúba (MG), quanto à introdução precoce de alimentos e os motivos ao desmane precoce. Para a análise das informações utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, por categorização temática. Para a pesquisa foram selecionadas doze mães que tiveram filhos nos últimos seis meses, e que estavam ou não amamentando, pertencentes a duas Unidades Básicas de Saúde. A seleção das mães foi realizada a partir das informações oriundas do prontuário da família (ficha A) do Sistema Único de Saúde, indicadas pelos enfermeiros das equipes de saúde. A coleta de dados iníciou em maio de 2019, finalizando em outubro do mesmo ano. Quanto à percepção das mães foram identificadas três categorias: Tempo como fator limitante, insegurança quanto ao manejo da amamentação e ao valor nutricional do leite materno e interferências da rede familiar. A introdução precoce de alimentos ocorreu entre o primeiro ao quarto mês de vida das crianças. Comparando as duas ESFs, evidenciou-se que não houve diferenças quanto às percepções das mães, apesar de serem equipes instaladas em infraestruturas e com população adscrita com aparente perfis divergentes. Há a necessidade de verificar quais os motivos para o não acompanhamento adequado das mães. Neste sentido, a orientação por parte dos profissionais das equipes básicas de saúde deve otimizar a adesão a amamentação, preparando as mães para possíveis impasses durante o processo.