Desempenho do Phaseolus vulgaris inoculado com Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense em condições de sequeiro e irrigado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Miranda, Jarbas Magno
Orientador(a): Grazziotti, Paulo Henrique
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br//handle/123456789/3527
Resumo: A maior sustentabilidade da exploração do Phaseolus vulgaris (feijoeiro) é dependente da maximização da fixação biológica do N. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produtividade do feijoeiro inoculado com Rhizobium tropici e, ou Azospirillum brasilense em solo com cultivo mínimo e níveis de adubação nitrogenada na semeadura e em cobertura. Para isso foi instalado no campo um experimento em sequeiro e outro irrigado. Em cada experimento os tratamentos foram estabelecidos pelo fatorial 3 x 2 x 2, sendo: inoculação com R. tropici, inoculação com A. brasilense e co-inoculação; doses de 15 e 30 kg de N no plantio; e doses de 0 e 20 kg de N em cobertura. Mais os controles adicionais não inoculados: com as doses de 15 e 30 kg de N no plantio (Alto N) e 20 kg de N em cobertura (Baixo N). No experimento de sequeiro, aos 21 dias pós-emergência (DAE), foram observados efeitos das inoculações e doses de N, no índice de clorofila, massa seca da parte aérea, a massa seca das raízes e no número de nódulos das plantas. A área foliar e a massa seca dos nódulos não foram influenciadas pelas inoculações e doses de N. Aos 48 DAE, foram observados efeitos das inoculações e doses de N, na área foliar, massa seca das raízes e na massa seca dos nódulos. O índice de clorofila, massa seca da parte aérea e o número de nódulos não foram influenciados pelas inoculações e doses de N. Aos 82 DAE, as produtividades de grãos observados nas plantas inoculadas com A. brasilense e adubadas com 15 kg ha-¹ de N no plantio e 20 kg ha-¹ de N em cobertura e das plantas co-inoculadas e adubadas com 30 kg ha-¹ de N no plantio foram 73% maiores que nas plantas do controle Alto N. No experimento irrigado, aos 21 DAE, foram observados efeitos das inoculações e doses de N na área foliar e a massa seca da parte aérea. O índice de clorofila, massa seca das raízes, números de nódulos e a massa seca de nódulos não foram influenciados pelas inoculações e doses de N. Aos 48 DAE foram observados efeitos das inoculações e doses de N no índice de clorofila e na massa seca dos nódulos das plantas. A área foliar, a massa seca de raízes e a massa seca da parte área não foram influenciados pelas inoculações e doses de N. Aos 82 DAE a produtividade do feijoeiro cultivado sob irrigação não foi influenciada pelas inoculações ou adubações nitrogenadas. Os teores de N nas plantas estavam dentro da faixa considerado adequado para o feijoeiro nas condições de sequeiro e irrigado. Nos dois experimentos, os resultados significativos nas características avaliadas aos 21 e 48 DAE foram variáveis e não ajudaram a explicar as produtividades observadas. As inoculações com A. brasilense isoladamente ou em conjunto com R. tropici e a redução da adubação nitrogenada total aumentaram a produtividade do feijoeiro na condição de sequeiro. Em solo irrigado e com maior fertilidade a inoculação de R. tropici e, ou A. brasilense não aumentou a produtividade. A co-inoculação é uma alternativa a altas adubações e a adubação de cobertura em feijoeiro sob cultivo mínimo em solos com boa fertilidade.