Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Corgozinho, Juliana Nunes Costa |
Orientador(a): |
Lucas, Thabata Coaglio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/d923ef24-cc54-495f-995a-f19dc74a9b08
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Resumo: |
Introdução: A incidência da doença renal crônica terminal no Brasil cresce de maneira a tornar-se um grave problema de saúde pública já que em seu estágio mais avançado é necessário o tratamento de substituição renal. A hemodiálise, apesar de garantir sobrevida e ser a terapia renal substitutíva mais indicada, envolve riscos e complicações que podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes. Sendo assim, o conhecimento da doença, tratamento e cuidados com o acesso vascular, previne complicações e pode aumentar a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos pacientes em hemodiálise quanto aos fatores de risco, cuidados clínicos e complicações associadas. Método: Estudo clínico randomizado, população de amostra aleatória dividida em grupo controle e experimental. Aplicou-se um questionário semi-estruturado com as seguintes variáveis: conhecimento sobre a doença, tratamento, intercorrências e cuidados realizados com o acesso vascular. Com o grupo experimental foi realizado uma ação educativa do tipo roda de conversa. O questionário foi reaplicado após dois meses, para os dois grupos. Os dados foram analisados por meio do software Stata, através dos testes estatísticos de McNemar, Teste T Student, Qui-Quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Shapiro Wilk e a Correção de Bonferroni, com nível de significância de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o número de parecer 3.445.924. Resultados: Neste estudo 55,44% eram homens, 42,57% na idade entre 40 a 59 anos, 70,29% com ensino fundamental, 77,22% estão aposentados, 92,07% apresentaram fatores de risco dentre eles 77,23% hipertensos e 26,73% diabéticos, 83,16% utilizavam como acesso vascular a fístula arteriovenosa. Quanto aos resultados dos exames observou-se que os pacientes apresentaram melhoras nos valore de qualidade da diálise (Kt/V) e do fósforo após a intervenção. O conhecimento dos pacientes sobre o funcionamento da hemodiálise, os cuidados com a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central também melhoraram após a intervenção. Na fase pós-intervenção, a frequência das intercorrências diminuiu de 86% para 78%. Através das observações dos profissionais encontrou-se diferença significativa (p<0,05) demonstrando melhorias nas atitudes do grupo experimental quanto as questões alimentares, ingesta de líquidos, cuidados com a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central após a intervenção. Conclusão: Os resultados mostraram que o conhecimento que o paciente tem sobre seu processo de saúde e doença relacionados a hemodiálise foi aprimorado após a ação educativa, tornando-os parte do processo de tratamento. Sendo ativos nos questionamentos aos profissionais quanto aos cuidados clínicos que se referia a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central após a intervenção. Contribuindo para que a equipe multiprofissional possa realizar ações educativas e terapêuticas promovendo a prevenção e o controle das complicações. |