Expressão imunoistoquímica de cd34, cd105, d2-40 e FASN em lesões centrais e periféricas de células gigantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Falci, Saulo Gabriel Moreira
Orientador(a): Santos, Cássio Roberto Rocha dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/469
Resumo: Muito ainda se discute com relação à fisiopatologia das lesões periféricas de células gigantes (LPCG) e lesões centrais de células gigantes (LCCG). Ambas as lesões apresentam características clínicas distintas, apesar de possuírem características histológicas semelhantes. Assim, estudos imunoistoquímicos em LPCG e LCCG estão sendo realizados, para permitir um melhor entendimento dessas lesões. Tem sido relatado que a expressão aumentada de FASN e a angiogênese estão diretamente ligadas com desenvolvimento dos tumores. No entanto, ainda não se sabe se estes eventos estão envolvidos na patogênese das LPCG e LCCG. O objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão de FASN e o grau de angiogênese entre LPCG e LCCG, além de verificar a correlação entre essas variáveis. Assim, 13 casos de LCCG e 14 casos de LPCG foram selecionados para análise da expressão imunoistoquímica de FASN, CD34, CD105 e D2-40. A expressão de FASN foi avaliada nos componentes celulares da lesão, seguida da mensuração da densidade microvascular (DMV) e área microvascular (AMV) para cada uma das amostras selecionadas. Os dados coletados foram submetidos à análise descritiva e sequencialmente aos testes de Mann Whitney, teste t para amostras independentes e testes de correlação de Pearson e Spearman. Os resultados do nosso estudo indicam que: (1) não há diferenças na imunoexpressão de FASN entre os grupos de lesões (CM – 8% FASN+ / CGM – 38% FASN+); (2) LPCG possuem maior DMV em CD34; não houve diferenças na DMV em CD105 e D2-40 entre as lesões. A AMV em LPCG foi maior que em LCCG para CD34, CD105 e D2-40; (3) em LPCG houve correlação positiva entre (CM – FASN+ com DMV/CD105); (4) nas LCCG houve correlação positiva entre (CM – FASN+ com DMV/CD105), (CM – FASN+ com AMV/CD105 e CD34), (CGM – FASN+ com AMV/CD105). A partir dos resultados obtidos concluiu-se que os níveis similares da expressão imunoistoquímica de FASN indicam processos constitutivos da manutenção tissular de ambas as lesões. No entanto, as diferenças na vascularização, entre os grupos de lesões, parecem ser influenciadas por CM positivas para FASN.