As instituições financeiras no Brasil: origens e destinos dos lucros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Leila Francisca Saraiva
Orientador(a): Lupatini, Márcio Paschoino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/4a5e075d-c84e-4d52-b82e-ec6794e49092
Resumo: As instituições financeiras possuem um papel importante para o desenvolvimento econômico do país, pois elas detêm como principal prática a mediação financeira, que consiste na utilização de recursos de terceiros para executar suas atividades, isto é, os recursos dos agentes econômicos: famílias, instituições públicas e privadas, são administrados por elas e isso expõe a importância de conhecer as principais fontes de receitas e os destinos dos lucros dessas instituições. Diane disso, a presente pesquisa tem por objetivo identificar as origens dos lucros e seus destinos por meio da estrutura de controle acionário das instituições financeiras cotadas na B3. Para atingir esse objetivo foi realizado uma pesquisa descritiva, bibliográfica e documental, de natureza qualitativa e quantitativa, cujo dados foram coletados na plataforma B3 e organizados em tabelas e quadros, divididos pelos segmentos de atuação dessas empresas. Os resultados permitiram identificar que parte das instituições tem como principal fonte de receitas provindas de suas atividades fins, enquanto que algumas utilizam as empresas como forma de investimento no mercado de valores mobiliários, através de aplicações financeiras, títulos e participações societárias. Quanto aos destinos dos lucros, constatou­se que a maior parte dos investidores diretos das instituições estudadas são pessoas jurídicas, cerca de 88%, elas foram identificas como empresas nacionais, internacionais, públicas, grupos econômicos e outros, e quanto aos investidores indiretos finais, 33% das instituições estudadas tem seu controle acionário familiar, ou seja, quando uma ou mais famílias comandam a empresa através das ações ordinárias.