Bolaño y Poniatowska: memorias entorno al movimiento del 68 en México

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Arriagada, Javiera Cristina Hernández
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Brasil
Programa de Pós-graduação em Estudos Literários
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26976
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.964
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo pesquisar as obras Amuleto (1999) do escritor chileno Roberto Bolaño e La noche de Tlatelolco. Testimonios de historia oral (1971) da jornalista mexicana Elena Poniatowska. Para a eleição desse corpus foi decisivo o fato de ambas as obras serem parte de um contexto histórico comum: O Movimento 68 no México, um movimento político e social liderado por estudantes secundaristas e universitários que através de seus processos judiciais denunciaram o autoritarismo e a repressão exercidos pelo governo mexicano. Como suas demandas eram de natureza política, e não acadêmica, eles tiveram grande apoio e participação da sociedade mexicana. Nosso trabalho está focado especificamente nas construções de memória do 68’ presentes nas obras, que de maneiras diferentes respondem à uma construção de literatura testemunhal. La noche de Tlatelolco é uma coletânea de testemunhos e documentos de natureza diversa, desde a gênese do Movimento até o Massacre de Tlatelolco, com o qual o governo pôs fim ao protesto estudantil. Corresponde a uma construção canônica da literatura de testemunho latino-americana que tem seu apogeu nos anos 60. O romance Amuleto, por outro lado, apresenta uma construção fictícia do testemunho sobre um evento particular de 68 e da voz única da sua protagonista Auxilio Lacouture, quem narra sua própria subjetividade. Em nossa análise, consideramos fundamentalmente os autores que argumentam sobre as categorizações do testemunho latino-americano. Miguel Barnet (1966), Hugo Achúgar (2002), Nelly Richard (2007), Beatriz Sarlo (2007), Márcio Selligmann-Silva (2003) e Elzbieta Sklodowska (1992). Para aprofundar nas proximidades de La noche de Tlatelolco com as categorias da História, contamos com os conceitos de memória coletiva de Maurice Halbwachs (2004) e de consciência histórica de Jörn Rüssen (2007).