A representação feminina nos contos de Ermos e Gerais de Bernardo Élis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Matos, Josiane Silvéria Calaça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Brasil
Programa de Pós-graduação em Estudos Literários
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21332
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.502
Resumo: A proposta deste trabalho é analisar a representação da figura feminina nos contos de Ermos e Gerais, do escritor goiano Bernardo Élis, a fim de demonstrar a histórica visão preconceituosa sobre a figura feminina. A mulher, durante muito tempo, foi vista como um ser inferior, criado a partir do homem e para servi-lo, sendo capaz de se tornar um ser maligno. À mulher eram atribuídas características de bruxa, feiticeira e monstro. Nos contos a serem analisados a figura feminina está, direta ou indiretamente ligada ao mal. Para compreender essa ligação da figura feminina com o mal buscou-se identificar as raízes histórico-religiosas que serviram como elemento estruturante e legitimador de tal prática. A abordagem partiu de uma leitura da realidade brasileira atual, do imaginário popular e de alguns recortes históricos relacionados com o papel da mulher na sociedade ao longo dos tempos. Uma vez mapeada a situação da mulher na sociedade e no imaginário popular, demonstrado o importante papel que o cristianismo desempenhou para a manutenção de uma visão patriarcal e androcêntrica, o que resultou na marginalização e invisibilidade da mulher no contexto social partiu-se para a análise dos contos de Ermos e Gerais.