Brincadequê: brinquedos e brincadeiras no quilombo de Lajeado
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/3555 |
Resumo: | Essa pesquisa tem como objetivo analisar saberes tradicionais que se manifestam nos brinquedos e brincadeiras que perpassam diferentes gerações e integram a vida da Comunidade Quilombola de Lajeado. O estudo concentrou-se nessa comunidade amazônica, localizada na zona rural do município de Dianópolis- TO. Procurou-se alcançar os seguintes objetivos específicos: identificar brinquedos e brincadeiras em diferentes gerações na Comunidade Quilombola de Lajeado; verificar a permanência e as mudanças em relação aos brinquedos e às brincadeiras em diferentes gerações; e reconhecer saberes tradicionais presentes nos brinquedos e brincadeiras em diferentes gerações na Comunidade Quilombola de Lajeado. Para tanto, tomou-se como metodologia a perspectiva etnográfica, conjugada com a história oral. A pesquisa assumiu uma abordagem qualitativa com práticas de campo, observação participante, roda de conversa e oficinas intergeracionais. Os interlocutores deste trabalho foram (23) vinte e três remanescentes quilombolas, entre 6 a 85 anos de idades, na qual são pessoas referentes a quatro gerações existentes na Comunidade. O aporte teórico que sustentou a argumentação construída foi: Kishimoto (1994), Adriana Friedmann (1992), Johan Huizinga (2000), Gilles Brougère (2010), Walter Benjamin (1984), Arruti (2010), Munanga (1996), Malinowski (1975), Laraia (2014), Bá Hampaté (2010), Bosi (2012), Alberti (2000), Meihy (2002), Ferdnand Tonnies (1957), dentre outros estudiosos. Ao final do trabalho, conclui-se que os saberes tradicionais que estão presentes nos brinquedos e brincadeiras que perpassam as diferentes gerações das pessoas da Comunidade são essenciais para a manutenção da cultura quilombola. |