Entre corredeiras, remansos e meandros: os desafios na conquista do Araguaia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Batista, Alcelides
Orientador(a): Ertzogue, Marina Haizenreder
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1252
Resumo: Fonte de alimentos, via de transporte, geração de energia, irrigação, etc. Responsáveis pela circulação do “líquido da vida”, os rios sempre exerceram papel fundamental para o desenvolvimento das civilizações e o rio Araguaia não foge a tal regra. Com suas nascentes localizadas na região central do Brasil, seu fluxo corre na direção sul/norte até confluir com o rio Tocantins e assim, formarem a maior bacia hidrográfica totalmente brasileira. Sua longínqua localização somada ao modelo exploratório do período colonial contribuiu para seu isolamento, recebendo atenção governamental apenas em fins do século XVIII. A partir desse momento, várias iniciativas foram tomadas com o objetivo de ocupar as suas margens e estabelecer o comércio interprovincial por meio da navegação. Com a finalidade de compreender o modo como os obstáculos naturais limitaram o processo de povoamento e exploração da navegação interprovincial, esse trabalho busca dialogar com as fontes produzidas pelos viajantes que registraram suas passagens pelo Araguaia ao longo do século XIX. Esses relatos constituem a principal fonte dessa pesquisa, elencando informações relevantes sobre a situação socioeconômica dos ribeirinhos, condições de navegabilidade, contato com os povos nativos e os desafios na conquista do inóspito sertão araguaiano.