Atividade antimicrobiana in vitro de extratos de plantas medicinais sobre patógenos de origem alimentar (Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella Typhimurium)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos - PPGCTA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/289 |
Resumo: | Os patógenos de origem alimentar constituem um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, responsáveis por prejuízos com custos médicos, morbidade e mortalidade. O surgimento de cepas microbianas resistentes a uma grande variedade de antibióticos tem agravado o problema, o que evidencia a necessidade de descoberta de novos compostos com atividade antimicrobiana. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o perfil fitoquímico e potencial antimicrobiano in vitro de extratos vegetais de três plantas medicinais coletadas no Estado do Tocantins sobre micro-organismos frequentemente relacionados com toxinfecções alimentares. Foram coletadas amostras de folha e entrecasca de Parkia plathycephala Benth, Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk e Lophantera lactescens Ducke e elaborados extratos brutos aquosos e hidroalcoólicos dos vegetais. Os extratos obtidos foram submetidos a avaliações fitoquímicas para identificação de seus compostos bioativos e solubilizados em solução de Dimetilsulfóxido (DMSO) a 1% na concentração de 25 mg/mL, solução estoque, para o teste de atividade antimicrobiana, na qual foram determinadas a Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM) pelas técnicas de microdiluição em caldo e de observação de crescimento da bactéria em placas de ágar Mueller Hinton, respectivamente, utilizando concentrações de extratos de 12,5; 6,25; 3,12; 1,56; 0,78; 0,39; 0,19 e 0,09 mg/mL frente as cepas de Escherichia coli ATCC 25922, Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Salmonella Typhimurium ATCC 14028. Os resultados da análise fitoquímica dos extratos revelaram que as folhas da espécie L. lactescens foram as que obtiveram menor presença de compostos bioativos em sua composição, ácidos orgânicos, saponinas e taninos, ao passo que a entrecasca dessa espécie e as demais plantas apresentaram também os compostos catequinas, sesquiterpenlactonas e antraquinonas, este último exceto na espécie P. plathycephala. Quanto à atividade antimicrobiana as três espécies de plantas apresentaram-se ativas, sendo o S. aureus o micro-organismo mais sensível aos extratos. E. coli e Salmonella foram inibidas somente com a aplicação de extratos da entrecasca da P. plathycephala. Dessa forma, foi possível concluir que as três espécies de plantas avaliadas demostraram ser promissoras para o desenvolvimento de novos produtos com atividade antimicrobiana, sendo que a espécie P. plathycephala apresentou um maior espectro de ação. |