Simulação da propagação de onda de cheia decorrente do rompimento de uma barragem de rejeitos industriais de fertilizantes em Arraias, Tocantins
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/4817 |
Resumo: | Barragens são estruturas versáteis utilizadas para diversas finalidades, inclusive a contenção de rejeitos decorrentes da atividade de mineração. Nos últimos anos o rompimento destas estruturas se tornou um fato recorrente no Brasil, com destaque para os desastres de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), que acarretaram impactos ambientais irreversíveis e perda de centenas de vidas. Isso vem mostrando o quanto a aplicação de modelos computacionais para prever cenários ocasionados pelo rompimento de barragem é apropriada por permitir antecipar as consequências do rompimento de barragens e balizar os planos de ação de emergência de barragens. No estudo utiliza-se o HEC-RAS versão 6.1., que incorpora a modelagem do rompimento de barragens de fluidos não newtonianos, combinado com o ArcGIS, modelo digital de elevação ALOS PALSAR e outros dados biofísicos da área e como foco de observação foi definida a barragem da Itatós Arraias Mineração e Fertilizantes. A simulação do comportamento da onda de cheia foi por rompimento do tipo piping, com os resultados mostrando uma área de inundação 484,02 ha, profundidade máxima de 19,78 m, velocidade máxima de propagação da onda de 13 m/s e vazão máxima 2.619,25 m3/s (Seção 1), e as possíveis interferências/impactos em paisagens naturais, áreas de uso antrópico e obras públicas. |