Interações produtivas no estado do Tocantins: uma análise espacial
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/228 |
Resumo: | O estado do Tocantins desde o seu surgimento obteve seguidas taxas de crescimento em sua produção, além de melhorar a sua estrutura rodoviária sendo que ambos impactaram na configuração socioeconômica desta unidade da federação. Entretanto, atualmente, a sua dinâmica produtiva interna está vinculada a uma fraca rede de integração espacial, onde verifica-se uma interação produtiva maior com localidades situadas fora da Amazônia Legal. Compreender de que forma estão estruturadas estas interações produtivas levando em consideração as condições da malha rodoviária e a produtividade dos municípios tocantinenses, e se estas obedecem a uma distribuição espacial, é o principal objetivo desta dissertação. Para a realização de tal investigação, utiliza-se o indicador de Moran global (I de Moran) e local (LISA), além da força atrativa exercida pelos municípios (IF), e o cálculo da distância entre as localidades estudadas. Através de dados do IBGE, definem-se os polos produtivos através da produção agregada e dos setores econômicos dentro do Tocantins e em relação àqueles localizados nos estados vizinhos. Aplicando a estatística espacial, verificou-se a ocorrência de baixa correlação espacial entre os municípios-polos escolhidos, exceto o setor agropecuário, onde se presencia um amplo espaço econômico homogêneo. Em relação aos outros setores, está representado por enclaves produtivos, tal como Araguaína, Gurupi e Dianópolis, e uma pequena aglomeração liderada por Palmas, seguido por Porto Nacional e Miracema. Não verificou-se interações produtivas envolvendo um grande número de municípios quando aplicou os indicadores de autocorrelação espacial nos polos limítrofes. Por fim, a fraca dinâmica produtiva na região delimitada existe devido ao baixo nível de significância estatística entre os valores produtivos, originado pela concentração da produção em poucas localidades do espaço analisado, que reflete na desigualdade econômica entre os municípios do Tocantins, e das localidades dos estados vizinhos. |