Análise sobre tecnologias de tratamento de esgoto para as cidades do estado do Tocantins
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6764 |
Resumo: | A necessidade de expansão dos serviços de esgotamento sanitário no Brasil é urgente e fica evidente através da grande quantidade de pessoas – aproximadamente 100 milhões – a serem atendidas e como a falta deste serviço prejudica a qualidade de vida da população. Diante disto, o Novo Marco do Saneamento estabelece como meta a universalização dos serviços de esgotamento sanitário para 90% da população até 2033 o que, por sua vez, exige um alto valor a ser investido – cerca de 350 bilhões de reais. Dentre as regiões do Brasil, a Norte é a que se encontra com os menores índices de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário e, em função disto, nota-se os maiores índices de doenças por falta de saneamento. O Tocantins é um dos estados com os menores índices de cobertura e com alto volume de investimentos a serem realizados, especialmente no que se diz respeito à implantação de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE). Desta forma, é necessário avaliar técnica e economicamente as alternativas de tratamento de esgoto a serem implantadas no Tocantins, de forma a se alcançar a viabilidade financeira dos projetos para que isto não se torne fator impeditivo para o avanço desta área do saneamento. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo dar suporte aos municípios para estudos de concepção e tomadas de decisão referente à tecnologia de tratamento a ser adotada. Além disso, o presente trabalho teve como foco as cidades do Tocantins com população abaixo de 20 mil habitantes, que representa cerca de 92% dos municípios, e separados em três faixas de população. Foram avaliadas três tecnologias de tratamento de esgoto para cada faixa de população: 1) Sistema Australiano – Lagoas Anaeróbias seguidas de Lagoas Facultativas, 2) Lagoas Facultativas seguidas de Lagoas de Maturação, e 3) Reator UASB seguido de Lodos Ativados. Após os dimensionamentos de cada tecnologia, foram analisados os custos de implantação (CAPEX) e operacionais (OPEX) para possibilitar a análise da viabilidade financeira de cada alternativa. Por um lado, os resultados mostraram que alternativas mais simples de implantação e operação, como por exemplo, o sistema australiano de lagoas pode ser mais atraente técnica e financeiramente. Por outro lado, em casos de dificuldade de aquisição de área e restrições na capacidade de autodepuração do corpo receptor, pode ser mais viável a implantação de sistemas de Reator UASB seguidos de Lodos Ativados. A alternativa de Lagoas Facultativas seguidas de Lagoa de Maturação, em função da necessidade de grande quantidade de área para sua implantação, se apresentou inviável economicamente. |