Adição de resíduo do biodiesel como matéria prima na massa de cerâmica vermelha: obtenção, caracterização das propriedades tecnológicas e aspectos ambientais
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/572 |
Resumo: | O trabalho investigou adição de um resíduo resultante do processo de produção do biodiesel, na argila vermelha para obtenção de uma massa cerâmica com propriedades específicas para produção de peças cerâmicas para uso na construção civil. O resíduo utilizado foi o ácido graxo, gerado na etapa de tratamento da glicerina, o material foi cedido por uma indústria produtora de biodiesel na cidade de Porto Nacional/TO. A argila utilizada como matriz cerâmica foi retirada de uma jazida de lavra mineral de uma indústria localizada na cidade de Miracema do Tocantins/TO. O resíduo e argila foram caracterizados quanto a sua composição química, mineralógica e granulométrica. Para avaliar a influência da adição do óleo nas propriedades tecnológicas dos corpos cerâmicos produzidos, foram desenvolvidas quatro formulações com adição de óleo 0%, 0,5%, 1% e 1,5%. Os corpos de prova foram submetidos à temperatura de queima de 700°C, 800°C, 900°C e 1000°C. A taxa de aquecimento foi de 150º C/h, com patamar de 6 horas. Após o processo de queima os corpos de provas cerâmicos foram caracterizados quanto a suas propriedades tecnológicas: absorção de água, porosidade aparente, retração linear e resistência mecânica à flexão a quatro pontos e compatibilidade ambiental, onde o ensaio de lixiviação preconizado pela NBR 10.005. Nenhuma das formulações ultrapassou o limite estabelecido, no ensaio de solubilização preconizado pela NBR 10.006, a exceção do alumínio, nenhum outro elemento ultrapassou o limite estabelecido pela NBR 10.004 que preconiza os limites para emissões gasosas, apensar de o Al estar acima do estabelecido, todas as formulações foram classificadas como Classe II A – Não Inerte. De acordo com os resultados obtidos neste trabalho a adição do ácido graxo em material cerâmico é viável do ponto de vista tecnológico e ambiental, desde que respeitando os percentuais sugeridos e observando os parâmetros de processamento indicados (temperatura e patamar de queima) no estudo investigativo. |