Habitação como mercadoria: urbanização, financeirização, e reificação da moradia em Palmas (TO)
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1235 |
Resumo: | O trabalho possui o objetivo de apresentar a estruturação da produção da habitação como mercadoria, na forma de produto imobiliário, incluindo, a reprodução do lote urbano. Se compõe como um estudo geoterritorial, pois inter-relaciona atributos sociais, econômicos e culturais, na análise do espaço. Desta forma, realiza a observação de alguns aspectos do desenvolvimento da casa e das cidades, adotando como narrativa, sua subordinação à constituição das relações sociais de produção, dada pela utilização do conceito marxiano de valor-trabalho. Sendo assim, entende-se que as implicações do modo de produção capitalista estabeleceram as bases do ambiente urbano contemporâneo, moldando as relações de trabalho e consumo, além de influenciar as relações sociais e do cotidiano. Se definiu estruturação da pesquisa – da produção da mercadoria habitacional – baseado em três pontos principais: a urbanização, dada pela ressignificação dos valores de uso do solo, realizada no processo de divisão social e espacial do trabalho; a financeirização, dada pela ressignificação dos valores de troca, realizada pela alienação da força de trabalho no modo de produção capitalista; e a reificação, que se manifesta pela ressignificação dos valores de signo das relações sociais e de trabalho, neste caso, no espaço urbano e na obtenção de lotes habitacionais. Para isto, se buscou conceitos e definições por meio de pesquisa bibliográfica, na formação das bases teóricas do texto, para em seguida, transporta-las à observação da ocorrência dos fenômenos identificados em Palmas (TO). Se nota, empiricamente, que a reprodução do solo urbano na capital, fixando-se ao uso habitacional, gerida pelo Estado e pelos agentes imobiliários, possui um comportamento peculiar no mercado, tanto em relação a produção e demanda, como em relação a avaliação e valorização, o qual o senso comum da Lei da oferta e procura, não explica. Deste modo, se apresenta, por meio das discussões conclusivas, fundamentadas pela pesquisa qualitativa precedente, as implicações deste processo (sociais, econômicas e sob a morfologia urbana), apresentando como se deram os mecanismos de apropriação, e os ciclos de acumulação de capital fundiário na formação da capital tocantinense. |