Efeitos da deriva simulada do glyphosate na fisiologia e produção da batata-doce (cv. Duda)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Gurupi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1019 |
Resumo: | A batata-doce (Ipomoea batatas L. (Lam.)) é uma planta tropical de origem americana, sendo, portanto bem adaptada às condições climáticas do Brasil. Entre as culturas amiláceas, a batata-doce tem sido alvo de pesquisas há mais de uma década por parte de pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Das várias condições existentes que podem afetar o ciclo da batata-doce, interferindo na formação e enchimento de suas raízes tuberosas pode-se citar fatores bióticos e abióticos. Assim, problemas de natureza genética, nutricional, climáticos ou químicos (toxicidade por herbicidas) devem ser considerados como distúrbios fisiológicos. Danos consideráveis podem ser causados pela aplicação inadequada ou acidental de uma vasta gama de produtos químicos agrícolas (herbicidas). A ocorrência de deriva acidental é considerada um sério problema em muitas áreas de cultivo, principalmente quando faz-se o uso de herbicidas não seletivos, como o glyphosate. Dessa forma, objetivou-se com o presente estudo, avaliar os efeitos da deriva simulada do glyphosate na fisiologia e produção da batata-doce (cv. Duda). O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Tocantins, campus de Gurupi. O delineamento utilizado foi em esquema fatorial 3 x 3 + 1, correspondendo a 3 épocas de aplicação (25, 50 e 75 dias após o transplantio das ramas) x 3 doses de glyphosate, (72, 144 e 288 g e.a. L-1), mais uma testemunha sem aplicação (0 g e.a. L-1). O experimento foi distribuído em blocos casualizados, repetido quatro vezes. Realizou-se análises fisiológicas (em intervalos de dois dias por um período de dez dias após aplicação do herbicida) utilizando equipamento IRGA, avaliando as variáveis: condutância estomática, carbono interno, assimilação líquida de CO2, transpiração, eficiência instantânea do uso da água e eficiência instantânea da carboxilação, morfológicas (massa fresca da parte aérea, massa seca da parte aérea, massa fresca da raiz e massa seca da raiz) no final do experimento, amido das raízes e estimou-se a quantidade de etanol. As doses de glyphosate de 144 e 288 g e.a. L-1 foram os que mais reduziram as variáveis fisiológicas e morfológicas avaliadas. Porém na dose de 144 g e.a. L-1 do glyphosate, a porcentagem de amido e a estimativa de etanol foi superior aos da testemunha. As épocas que mais afetaram as variáveis morfológicas da batata-doce foram nas aplicações aos 50 e 75 dias após o plantio. |