Prática de mediação de leituras em sala de aula: formação de leitores
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras - ProfLetras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/401 |
Resumo: | Este trabalho consta de relato e reflexões de uma prática de mediação de leitura realizada em uma escola da rede municipal de ensino de Araguaína – TO, em uma turma de 4ª etapa da EJA. Propusemos, inseridos na perspectiva da pesquisa-ação, na abordagem qualitativa (BORTONI-RICARDO, 2008; PRADO E CUNHA, 2007), um trabalho de intervenção com o objetivo de realizar efetivamente a prática de mediação de leitura, contribuindo com o processo de formação leitora do aluno. Observamos, nas práticas escolares de leitura, o desinteresse dos alunos, traduzido na sua dificuldade em compreender textos escritos, sejam eles simples ou complexos. Diante dessa situação e constatação, buscamos uma metodologia que viabilizasse práticas escolares de leituras mais profícuas. Assim, a partir de estudo de referências bibliográficas sobre esse tema (GERALDI, 1997, 2006; KLEIMAN, 2007, 2013; FREIRE 1989; LEFFA 1999; KOCH E ELIAS, 2013), propusemos leituras e mediamos o processo de compreensão realizado pelos alunos, partindo das suas experiências de leitura e discutindo os diversos aspectos que envolvem os gêneros textuais, tendo em vista que nossa proposta de mediação se embasou no trabalho com a diversidade textual, além de discutirmos a importância da leitura proficiente em nossas práticas sociais de uso da escrita. A opção de assumir a postura de mediador de leituras em sala de aula é, antes de tudo, uma decisão que considera em primeiro plano a experiência leitora do aluno, ou, pelo menos, reconhece que esse aluno está inserido em práticas de letramento, e, portanto, já possui o mínimo de conhecimento no uso da escrita. Nesse sentido, a prática do professor mediador é concebida como uma forma de viabilizar o desenvolvimento da habilidade leitora do aluno, estimulando seu interesse, instigando no sujeito aprendiz o gosto pela leitura, e mediando o diálogo entre leitor – texto e leitor-autor. Diante das reflexões e relatos de nossa experiência pudemos observar o quanto aprendemos e compartilhamos com os alunos conhecimentos referentes às leituras realizadas em sala de aula. E ainda tivemos oportunidade de experienciar a prática de mediação de leitura embasada em referenciais teóricos, possibilitando-nos, assim, uma avaliação própria e uma melhor condução das atividades de leitura, o que só acrescentou para nossa prática enquanto profissional da área. A proposta foi pensada numa perspectiva contínua da prática de leitura, incorporada à rotina de sala de aula, pois entendemos que a questão da formação de leitores proficientes é resultado de um longo processo, alicerçado na persistência, regularidade, planejamento e mediação de atividades de leitura. |