Índices espaciais e de diversidade florística das zonas central e residencial central de Imperatriz - MA
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Gurupi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/674 |
Resumo: | Considerando a importância das árvores por proporcionar o embelezamento das cidades, a amenização da temperatura local e entre outros fatores, se faz necessário conhecer as espécies que compõem a arborização urbana, o qual pode ser avaliada através do inventário. Após o levantamento florístico é possível medir a qualidade da arborização através de índices de riqueza e/ou índices espaciais das árvores em via pública. Baseado nisso, este estudo teve o objetivo de estudar a arborização urbana em duas regiões centrais da cidade Imperatriz – MA, avaliando riqueza, dominância, equidade e os índices espaciais. Para isso foi feito um inventário total dos indivíduos arbóreos, no qual contemplou-se altura das árvores ≥ 1,5 m, circunferência a altura do peito – CAP, raios e altura da copa, altura da 1ª bifurcação e também dados da malha urbana (largura e comprimento da calçada e vias, distância da árvore para o meio fio, dimensões da área de livre crescimento, altura de fiação e distância entre árvores). Todos os dados coletados foram inseridos em planilhas do programa Microsoft Office Excel onde foram calculados os índices de riqueza: Shannon-Weaver (H’), Odum, Menhinick (Dmn) e Jentsch (QM), índices de diversidade; Simpson (D) McIntosh (dominância); Pielou (J) e Bulla (E) (equidade) e os índices espaciais: ICA, IPO, Déficit, ICV, IDA, IAQC, PCV, IAVT, IAVPB, IAVPV, AVB, IPT, IPE, Sad, Npot e dfut. No estudo obteve-se um total de 228 quadras inventariadas, sendo 145 quadras pertencentes à Zona Central (ZC) e 83 a Zona Residencial Central (ZRC). Foram inventariados 2321 indivíduos distribuídos em 69 espécies e 27 famílias botânicas. Verificou-se também que na área total foram encontradas 24 espécies de origem nativas e 45 exóticas. Através da caracterização florística, observou-se que Licania tomentosa (Benth.) Fritsch e Azadirachta indica A. Juss são as espécies mais frequentes os quais representam 63,77% dos indivíduos. Os índices de riqueza demonstram baixa diversidade de espécies (H’, Dmn e QM), com exceção do índice de Odum. Os índices de dominância evidenciam a baixa diversidade, mostrando que existe alta dominância de poucas espécies. E os índices de equidade mostram haver baixa uniformidade do número de árvores para o número de espécies. No geral, a ZRC demonstrou ser menos diversa, com maior dominância e menor equidade. Quanto aos índices espaciais os resultados demonstram que a ocupação das copas em relação à área de calçadas está abaixo do recomendado, tanto para área total (19,81%) quanto para ZC (25,11%) e ZRC (16,93%), representando um déficit total de 7570 árvores, que representam percentualmente 76,5% de implantação de indivíduos para que houvesse ocupação completa.Quanto à relação do número de habitantes, a arborização de vias e praças de Imperatriz também se encontra inadequada, demonstrada pelo ICV (1,03 m²/habitante), IAVT e IAVPV (0,70 m²/habitante). Portanto, é possível perceber que a área de estudo em Imperatriz possui baixa diversidade, com poucos indivíduos em relação ao número de espécies, demonstra ainda haver desproporção entre a quantidade de árvores por espécie. Por outro lado, a área de estudo apresenta potencial para receber plantio de novas árvores desde que haja planejamento adequado por meio de um plano diretor de arborização urbana. |