O processo de reforma agrária no antigo norte goiano e a interiorização das ligas camponesas
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2029 |
Resumo: | Essa pesquisa tem como objetivo compreender os processos de reforma agrária no antigo norte goiano entre os anos de 1960 e 1964, buscando a análise do contexto do cenário político no Brasil e no Estado de Goiás que possibilitou a interiorização de núcleos revolucionários das Ligas Camponesas para o antigo norte goiano e que logo depois desencadeou o golpe civil-militar no ano de 1964. As Ligas Camponesas (re) surgiram em 1955 no engenho Galiléia em Vitória de Santo Antão em Pernambuco, sob a liderança de Francisco Julião, como associações de assistência funerária e que após uma dissidência interna levantaram a bandeira da reforma agrária na lei ou na marra o que levou a expansão das Ligas Camponesas e implantação de núcleos revolucionários no interior do Brasil com intuito de fazer a revolução socialista nacional através da reforma agrária. Paralelo a isso, em Goiás, o governador Mauro Borges cria um novo modelo de reforma agrária, baseados nos kibutzim de Israel, o projeto de Mauro Borges chamara Combinados Agro – Urbanos e usavam um modelo de cooperativas familiares em terras cedidas pelo governo, acreditasse que tal projeto era implantado principalmente próximo a locais de agitações camponesas como uma forma de contra revolução, no entanto, essa proposta de cooperativas familiares de Mauro Borges foi vista pelos militares como subversiva o que provocou a cassação do então governador de Goiás em 1964, logo após o golpe. O golpe civil-militar de 1964 contra os trabalhadores do campo tem um contexto político que se inicia em 1930 com as reformas trabalhistas de Getulio Vargas e se consuma em 1964 contra o então Presidente João Goulart após seu anúncio de realizar as reformas de base. Os golpistas chamam de revolução de 1964 e alegam que lutavam contra a implantação do comunismo no Brasil, porém o que se viu foi um golpe burguês contra os trabalhadores, em especial os camponeses, para impedir principalmente a reforma agrária. |